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Tens�o aumenta e d�lar acumula alta de 3,4%

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São Paulo - As turbulências aumentaram ontem no mercado financeiro com o rebaixamento de recomendação para os títulos da dívida brasileira, especulações sobre a votação da reforma da Previdência e boataria sobre mudanças na equipe econômica. O resultado: o dólar comercial subiu 1,18% e fechou a R$ 3,071, o maior nível desde 16 de abril. É a segunda alta consecutiva. Nos dois dias úteis de agosto, a moeda já avançou 3,4%. A Bovespa, que chegou a cair quase 3% ao longo da tarde, encerrou em baixa de 1,45%, aos 12.938 pontos, menor patamar desde 26 de maio. O clima negativo, instalado no mercado na semana passada, ganhou força com a notícia de que o banco americano Merrill Lynch rebaixou sua recomendação para os títulos da dívida externa brasileira, alegando a menor atratividade dos papéis. O efeito disso foi mais um tombo do principal título da dívida do país, o C-Bond, e a disparada do risco-país. O índice EMBI+ do banco JP Morgan, que mede o prêmio de risco Brasil em relação aos títulos do Tesouro norte-americano, voltou aos patamares exibidos no início de abril deste ano, em alta de 8,59% em relação ao fechamento de sexta-feira. O indicador fechou a 897 pontos. Os C-Bonds despencaram 2,13% e foram negociados a 83,25% do valor de face. Houve ainda uma dose elevada de especulação na alta do dólar. Alguns chegaram a se aproveitar de boatos de que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deixaria o cargo. Na avaliação de operadores, a oscilação da moeda americana entre R$ 3,00 e R$ 3,20 interessa ao governo, pois favorece o comércio exterior e garante um maior superávit comercial.

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