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Cresce n�mero de cheques sem fundos no Estado

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FÁTIMA ALMEIDA O índice de inadimplência nos pagamentos com cheque, em Alagoas, cresceu no mês de julho, uma média de 1,6% em relação ao mesmo período no ano passado, acompanhando um movimento registrado também no resto do País. As informações são da Telecheque, empresa nacional de verificação e garantia de cheques, e fazem parte de um levantamento feito em oito mil pontos-de- venda. Os cheques honrados ficaram dentro da margem nacional (96,98%), menos 0,2% que julho de 2002, e o número de cheques roubados passou de 0,35% no ano passado para 0,52% em julho deste ano, o que significa um aumento de 46% de um ano para outro. Mesmo assim Alagoas está entre as unidades da Federação com maior índice de cheques honrados, atrás apenas de Santa Catarina, Maranhão, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná. Os piores índices de inadimplência estão com a Bahia, São Paulo, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco e Paraíba, de acordo com a Telecheque. Em índice de cheques roubados, Alagoas ocupa o 5º lugar no ranking nacional, depois de Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Santa Catarina. Em pior situação estão Rio Grande do Norte, Paraná, Bahia, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba. Inadimplência agrava crise no comércio O levantamento nacional feito pela Telecheque entre os estabelecimentos que utilizam seus serviços de consulta e garantia de cheques revela que, de uma maneira geral no País, o Índice de Bons Pagadores (IBP) sofreu uma pequena queda no mês de julho, tanto em relação ao mês anterior (0,6%), quanto em relação a julho de 2002 (0,08%). É um indicativo de que o mercado enfrenta dificuldades, mas mesmo assim, assegura a empresa, o cheque é o instrumento de pagamento que apresenta menor índice de inadimplência, 3 a 4 vezes menor que os cartões de crédito e os CDCs. Os índices dizem respeito ao cheque consultado e garantido por empresas especializadas, como a Telecheque, que utiliza critérios de avaliação do comportamento do emitente. Segundo eles, o Índice de Bons Pagadores (com cheques) no mês de julho foi de 96,77%, com uma inadimplência de 2,61%. Em junho, o IBP foi de 97,33%, contra 2,12% de inadimplência e em julho de 2002 a relação foi de 97,70% de cheques honrados contra 1,94% devolvidos. Em percentuais, o aumento da inadimplência no mês passado significa 23,3% em relação a junho e 34,8% em relação a julho de 2002. De acordo com Adriana Alves, do Departamento de Marketing da Telecheque, historicamente o mês de julho apresenta elevações no índice de inadimplência. É uma conseqüência da grande quantidade de cheques pré-datados referentes às compras realizadas no Dia das Mães. Mas é geralmente no segundo semestre que a média de cheques devolvidos é menor. Os segmentos que apresentaram os maiores índices de inadimplência, segundo a empresa, foram confecções de artigos esportivos (8,66%), comércio de discos e CDs (7,68%) e perfumaria (7,19%). Já os setores que apresentam os melhores índices de bons pagadores foram o comércio eletrônico (99,37%), hoteleiro (99,07%) e de automóveis (com 98,68% de cheques honrados). O primeiro semestre de 2003 apresentou um índice de 97,65% de bons pagadores, mantendo o mesmo índice registrado no mesmo período em 2002 (97,66%. (FA)

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