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Ex-diretor do Banco Central dep�e na CPI do Banestado

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Brasília - As respostas apresentadas pelo ex-diretor do Banco Central, Cláudio Ness Mauch, às questões levantadas pelos integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPI) do Banestado não agradaram a parte dos deputados e senadores que participaram da reunião de ontem. O senador Flávio Arns (PT-PR) disse ter ficado estupefato todas as vezes em que o depoente alegou não se lembrar dos episódios indagados pelos parlamentares. No início do seu depoimento, Cláudio Mauch registrou que ingressou na diretoria do Banco Central em 1993, quando assumiu a Diretoria de Normas e Organização do Sistema Financeiro. Dois anos depois, passou a acumular este cargo com o de diretor de Fiscalização. Permaneceu um ano na dupla função até ser efetivado na Diretoria de Fiscalização, onde permaneceu até o início de 1999. Durante sua gestão, informou Cláudio Mauch, o Brasil pela primeira vez fiscalizou agências de bancos nacionais no exterior. Tal fato, segundo o ex-diretor, se deu em 1995, quando auditores do Banco Central foram destacados para visitar filiais de instituições bancárias brasileiras em Nova York. Ele disse que tal operação foi repetida em 1996. Contas CC-5 Especificamente sobre a remessa ilegal de recursos via contas CC-5 a partir de agências bancárias sediadas em Foz do Iguaçu (PR), Cláudio Mauch informou que a responsabilidade sobre a fiscalização desse tipo de procedimento não cabia à diretoria comandada por ele, mas à responsável pela área internacional do Banco Central. Essa informação foi repetida diversas vezes durante seu pronunciamento, causando insatisfação em alguns parlamentares.

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