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BRASKEM PRETENDE LEVAR MINERAÇÃO PARA ZONA RURAL

Empresa voltará a operar em Maceió com sal-gema proveniente do Rio Grande do Norte

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A Braskem pretende identificar áreas na zona rual de Alagoas que possam sediar uma nova mineração, como uma das alternativas para voltar a operar a unidade de cloro-soda de Maceió, paralisada devido ao afundamento dos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. A informação foi dada ao jornal Valor Econômico, pelo presidente da petroquímica, Fernando Musa. Segundo ele, o impacto negativo da operação não integrada na área de vinílicos, em decorrência do encerramento da mineração de sal-gema em Maceió (AL), cairá de US$ 30 milhões para US$ 10 milhões por trimestre à medida que a petroquímica retome a produção de cloro-soda na capital alagoana com sal-gema proveniente do Rio Grande do Norte. “[A unidade] Vai passar a receber o sal, e não salmoura. Isso demanda investimento em logística e no tanque para a salmoura. Esse estudo está em fase avançada”, destacou. Musa informou também que a Braskem está avaliando a expansão de até 20% da capacidade de produção de polietileno (PE) da Braskem Idesa, no México. A futura ampliação da unidade será possível a partir da implementação de um terminal para importação de etano, que pode entrar em operação entre 2021 e 2022. “Com o terminal, poderemos aumentar a estocagem de etano e ir a até 20% acima da capacidade nominal”, disse o executivo. Apta a produzir a 1,05 milhão de toneladas por ano de PE, a Braskem Idesa tem operado com taxa média de ocupação de 75% por causa da restrição de fornecimento de etano pela Pemex. Para contornar as dificuldades da estatal mexicana de petróleo, a Braskem Idesa está implementando um projeto de importação de etano dos Estados Unidos. Mas esse projeto, chamado “fast track” não corresponde à solução ideal, explicou Musa. "Então, queremos construir um terminal maior para permitir o descarregamento mais rápido e conectá-lo por meio de dutos à central petroquímica", disse. Há duas potenciais localidades para instalação do terminal e a definição pode ocorrer no início do ano que vem. O terminal terá capacidade para até 50 mil barris por dia, 100% dedicado à Braskem Idesa. “Isso viabilizaria a expansão de 10% a 20% da produção de polietileno no México, que já está sendo estudada do ponto de vista de engenharia”. Nos Estados Unidos, o polipropileno (PP) que será produzido na nova fábrica da Braskem começará a chegar ao mercado no fim do primeiro semestre de 2020. Conforme Musa, o processo de comissionamento da unidade ocorrerá ao longo da primeira metade do ano. Nos últimos 15 anos, praticamente não houve aumento de capacidade de PP na América do Norte, ao mesmo tempo em que fechamentos de fábricas retiraram 1,5 milhão de toneladas do mercado. “A demanda, que segue crescendo mundialmente, especialmente nos Estados Unidos, e a disponibilidade de propeno fazem com que haja oportunidade de substituir a importação [americana de polipropileno] pela produção local”, afirmou o executivo. A nova fábrica de PP em La Porte (Texas) terá capacidade de 450 mil toneladas por ano, com investimento total de cerca de US$ 675 milhões.
*Com informações do Valor Econômico

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