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Balança Comercial

EXPORTAÇÕES CAEM E BALANÇA COMERCIAL TEM DEFICIT DE R$ 1,4 BI

Retração registrada em 2019 fez Alagoas perder uma posição no ranking das exportações nacionais

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Influenciadas pela paralisação da extração de sal-gema — matéria-prima utilizada na fabricação de soda cáustica e PVC — feita pela Braskem , as exportações alagoanas recuaram 37,78% em 2019, na comparação com o ano anterior, atingindo US$ 312,4 milhões — cerca de R$ 1,30 bilhão no câmbio atual. Foi o pior resultado desde 2008, quando teve início a série história do então Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, atual Ministério da Economia. De acordo com os dados, as importações atingiram US$ 665,98 milhões — cerca de R$ 2, 77 bilhões —, um crescimento de 12,91% em relação a 2018. Com isso, o saldo da balança comercial (diferença entre exportações e importações) registrou um deficit de US$ 353,57 milhões - cerca de R$ 1,47 bilhão. O resultado da balança comercial alagoana fez o Estado perder uma posição no ranking das exportações, saindo de 20º lugar ocupado em 2018, para o 21º no ano passado. Também recuou de 0,2% para 0,1% a participação de Alagoas nas exportações nacionais. Os dados do Ministério da Economia apontam que no ano passado, as exportações de açúcar bruto representaram 87% do total exportado pelo Estado - movimentando US$ 271,98 milhões. Apesar disso, as exportações do produto tiveram uma queda de 5,7% em relação a 2018. Em valores absolutos, significa US$ 16,42 milhões a menos na passagem de um ano para o outro. Com uma participação de 2,3% nas exportações alagoanas, pisos e revestimentos cerâmicos aparecem em segundo lugar do ranking de produtos exportados em 2019, movimentando R$ 7,22 milhões. O volume representa um aumento de 30,5% em relação a 2018. Em valores absolutos, significa um aumento de US$ 1,69 milhão. O levantamento do Ministério da Economia revela que as exportações de policloreto de vinila (PVC) recuaram 57,2% em 2019, na comparação com o ano anterior. A exportação desse produto rendeu R$ 4,85% milhões. Em valores absolutos, a retração de um ano para o outro representou uma perda de R$ 6,49 milhões.

PARTICIPAÇÃO

No ano passado, os Estados Unidos foram o principal comprador de Alagoas, com uma participação de 19,9% do total exportado pelo Estado. Segundo os dados do governo federal, as exportações para aquele País renderam US$ 62,07 milhões - um crescimento de 173,2% na comparação com o ano anterior. Em segundo lugar do ranking de compradores aparece a Argélia, com uma participação de 16,6% ou US$ 51,8 milhões. Apesar do volume, houve uma retração de 33,3% na comparação com 2018. Em valores absolutos, a perda atingiu US$ 25,91 milhões. Com uma participação de 15,9%, o Canadá aparece em seguida, com uma movimentação de US$ 49,56 milhões - uma retração de 18,1% em relação ao ano anterior. As exportações de produtos alagoanos para a China registraram a maior retração no ano passado. De acordo com os dados do Ministério da Economia, o volume movimentado em compras pelos chineses atingiu US$ 776,88 mil - uma retração de 93,1% em relação a 2018. Em valores absolutos, o recuo significou US$ 10,45 milhões a menos.

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