As mercadorias com maior movimento no terminal maceioense são, em ordem: açúcares e produtos de cana-de-açúcar; combustíveis; adubos; bebidas e líquidos alcoólicos e cereais. Responsável por 52,4% da movimentação de produtos no Porto, mais que o dobro do segundo item, o açúcar e outros produtos de cana tiveram recuo de 9,22% na movimentação e fecharam o ano de 2019 com 851.108 toneladas negociadas. Os combustíveis, segundo produto do ranking de movimentação e responsável por 24,6% dos produtos negociados no terminal, tiveram 400.169 toneladas negociadas, recuo de 1,88%. O único produto com resultado positivo foi o adubo, que teve aumento de 19,13% na movimentação e terminou o ano com 244.717 toneladas negociadas no terminal. O sentido da navegação no Porto de Maceió em 2019 foi na maioria de longo curso, com 1,1 milhão de toneladas em produtos movimentadas para o exterior. Nesse sentido houve queda de 5,01%. Já a cabotagem recuou 13,97% e movimentou 457.302 toneladas de produtos. Ao todo, atracaram 158 navios no Porto de Maceió em 2019. O mês com maior registro de atracação foi maio, com 17. O tempo médio para atracação foi de 13,7 horas. Já o tempo médio de estadia foi de 61 horas.

Em todo o País, a movimentação de cargas nos portos brasileiros caiu 1,6% em 2019, na comparação com o ano anterior. Segundo a Antaq, o resultado negativo deve-se principalmente à queda na movimentação de minério de ferro, em decorrência do problema gerado pelo rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, e devido ao grande volume de chuvas em algumas minas onde a empresa Vale opera. HB