app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5692
Economia Em nível nacional, a expectativa é de um aumento de 14,3% na venda de bebidas

VENDAS DE BEBIDAS DEVEM TER CRESCIMENTO DE 5% NO CARNAVAL

Empresários do setor aumento o estoque em 30% para atender a demanda durante o período

Por Hebert Borges | Edição do dia 22/02/2020 - Matéria atualizada em 22/02/2020 às 06h00

A venda de bebidas em Alagoas no carnaval deve ser 5% maior este ano do que no mesmo período de 2019. Com estoques reforçados em 30%, o setor de supermercados no estado se diz pronto para atender todos os tipos de público, desde o que procura por água mineral ao que toma “água que passarinho não bebe”, como cerveja e cachaça. A estimativa e os dados são da Associação dos Supermercados Alagoanos (ASA). Em nível nacional, a expectativa é de um aumento de 14,3% na venda de bebidas alcoólicas, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O presidente da ASA, Raimundo Barreto, conta que os supermercados já se organizam com antecedência para atender toda a demanda. Segundo ele, este é o principal período do ano para venda de bebidas, ganhando até das festas de fim de ano. “Os gostos são os mais variados. Tem gente que compra água, muitas famílias levam refrigerantes, os destilados também estão em alta, mas a queridinha continua sendo a cerveja, que também tem muitas vertentes”, conta. Questionado sobre a venda e o consumo de cervejas artesanais, o presidente diz que é um produto que vem conquistando espaço, mas ainda não faz frente às cervejas produzidas e vendidas em grande escala. Entre os fatores para isso, ele cita a falta de mercado entre grande parte do público e o preço, que ainda não é tão acessível. O representante do setor conta ainda que esse aumento nas vendas para este ano é fruto de avanço na economia, que já começa a ser sentido e, consequentemente, comemorado pelo consumidor. “Esta também é uma área em que o consumidor não costuma cortar, poupar, ele se organiza para comprar, é um momento festivo”. A teoria de Barreto se aplica na vida do ex-cobrador Wenis Silva. Desempregado, separado da esposa e longe das duas filhas pequenas, ele não poupou gastos na bebidas. “Tô levando um pouco de cada e um muito de cerveja”, brinca. “Para afogar as lágrimas tem que ter muita bebida, se não molha mas não afoga” termina.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

Mais matérias
desta edição