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Nº 5759
Economia

Brasil crescer� 2,2% e Argentina recuar� 7% em 2002, diz Cepal

São Paulo – A Cepal (Comissão Econômica para  América Latina e Caribe) divulgou ontem o relatório “Panorama da Inserção Internacional da América Latina”, em  que traça projeções para as  economias da região em 2002. No relatório, a Cepal estima que o Bra

Por | Edição do dia 29/03/2002 - Matéria atualizada em 29/03/2002 às 00h00

São Paulo – A Cepal (Comissão Econômica para  América Latina e Caribe) divulgou ontem o relatório “Panorama da Inserção Internacional da América Latina”, em  que traça projeções para as  economias da região em 2002. No relatório, a Cepal estima que o Brasil irá crescer 2,2% em 2002. A projeção é um pouco menos otimista que a feita pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que acredita que a economia brasileira crescerá 2,5% neste ano. Para a Argentina, no entanto, a instituição tem uma projeção bastante pessimista. Segundo a Cepal, o país vizinho - que enfrenta forte recessão desde 1999- terá retração de 7% em 2002, o pior resultado de toda a América Latina. A expectativa é pior que a do governo -queda de 4,9%- e melhor que a do mercado, que espera um recuo de até 12%. Para 2001, a previsão da instituição é que o PIB (Produto Interno Bruto) argentino tenha queda de 3,8%. Na semana passada, o Indec (instituto oficial de estatísticas dos país) divulgou que o PIB somou 263,870 bilhões de pesos em 2001, o que representa queda de 4,5%. A retração do último trimestre do ano atingiu 10,7%. O resultado negativo da Argentina reduziu o percentual de crescimento na América Latina. Para 2002, a previsão da Cepal é de que a região cresça apenas 0,5%. O México ainda terá seu desempenho afetado pela crise mundial em 2002. O país deverá crescer apenas 1% neste ano, enquanto as economias do Chile e do Peru terão melhor resultado, de alta de 3,2% e 3,5%, respectivamente. A Cepal também acredita num crescimento positivo para a República Dominicana (de 3,5%) em 2002. A Colômbia deverá crescer 2% e a Venezuela 1%, menos que este ano, quando o PIB do país aumentou em 2,8%. O Uruguai terá taxa zero de crescimento, melhor que a retração de 2,5% em 2001 e a Bolívia, cuja economia ficou estagnada em 2001, poderá crescer até 1,5% este ano.

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