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Nº 5808
Economia

Exporta��es, investimentos e governo puxaram PIB em 2001

Rio – O crescimento de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB)  do ano passado foi puxado especialmente, sob a ótica da demanda, pelas exportações, o  consumo do governo e a formação bruta de capital fixo (investimentos). O consumo das famílias, que tem o mai

Por | Edição do dia 29/03/2002 - Matéria atualizada em 29/03/2002 às 00h00

Rio – O crescimento de 1,5% no Produto Interno Bruto (PIB)  do ano passado foi puxado especialmente, sob a ótica da demanda, pelas exportações, o  consumo do governo e a formação bruta de capital fixo (investimentos). O consumo das famílias, que tem o maior peso (60,13%) no cálculo do PIB, ficou estagnado e contribuiu para puxar o indicador para baixo. O IBGE já havia divulgado os resultados sob a ótica da produção (agropecuária, indústria e serviços) e ontem detalhou o desempenho da economia brasileira sob demanda. O gerente de contas trimestrais do Departamento de Contas Nacionais, Roberto Olinto, destacou o “movimento extraordinariamente forte de reversão” que ocorreu no PIB entre o primeiro semestre (aumento de 3,17%) e o segundo semestre (queda de 0,09%) do ano passado. O consumo das famílias passou de uma expansão de 3,53% no primeiro semestre para queda de 3,27% no segundo, fechando o ano com crescimento zero, ante aumento de 3,75% em 2000. O consumo do governo passou de 2,25% para 1,52%, fechando o ano com crescimento de 1,88% (1,27% em 2000). A formação bruta de capital fixo teve queda abrupta de 6,77% para -2,95%, mas ainda fechou o ano com aumento de 1,75% (4,48% no ano anterior). As exportações tiveram alta de 14,79% no primeiro semestre e 9,63% no segundo, com expansão de 12,08% em 2001 ante 11,36% em 2000. As importações, por outro lado, aumentaram 14,8% no primeiro semestre, caíram 10,95% no segundo e fecharam o ano com expansão bem menor (0,66%) do que a registrada no ano anterior (12,42%). Preços de mercado O Produto Interno Bruto (PIB), a preços de mercado, alcançou R$ 1,184 trilhão em 2001, sendo R$ 1,050 trilhão referente ao valor adicionado a preços básicos e R$ 133,8 bilhões aos impostos sobre produtos. Segundo o IBGE, entre os componentes da demanda, o consumo das famílias totalizou R$ 712,3 bilhões, seguido pelo consumo do governo (R$ 236,2 bilhões) e pela formação bruta de capital fixo (investimentos, com R$ 230,1 bilhões). A variação de estoques atingiu R$ 18,3 bilhões e a balança de bens e serviços ficou deficitária em R$ 12,279 bilhões. O IBGE não fez qualquer revisão dos dados divulgados anteriormente referentes ao PIB de 2001. Segundo o gerente das contas trimestrais do Instituto, Roberto Olinto, ainda é possível que ocorra uma revisão dos números como é habitual, na próxima divulgação de PIB, prevista para o final de maio e que será referente ao primeiro trimestre de 2002.

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