Pandemia
OPERADORAS APOSTAM NA RETOMADA NO ESTADO
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As previsões indicam cinco voos diários a partir de julho/agosto. Devem predominar trajetos curtos e favorecer o turismo de lazer. Isto dependerá também das condições econômicas dos brasileiros e da estabilidade do País. O turismo regional e local, feito de carro, marcará a retomada. Antes da pandemia, este movimento representava até 20% para rede hoteleira. O movimento maior é de avião. Por isso, os hoteleiros querem campanha de divulgação. A ideia é aproveitar a manifestação da CVC, que elegeu Alagoas como preferência nacional, para vender as potencialidades de turismo no Estado. O trade - Abih, convection Bureau de Turismo, Abrasel, Sindicato da Indústria do Turismo, Associação dos Agentes de Viagens, entre outras entidades - está unidos. Empresário do setor há 30 anos, André Santos disse não ter visto nada com impacto tão forte. Os empresários do turismo solicitaram ao estado e à Prefeitura de Maceió a equalização ou redução da cobrança das taxas tributárias, de localização, de IPTU, ICMS, ISS, taxas de licença ambiental, de bombeiros. Lembraram que estão parados, fechados e descapitalizados. Bares e restaurantes que empregavam mais de 100 mil trabalhadores, depois de três meses fechados, tentam sobreviver com delivery e sistema pegue-leve. O faturamento não chega nem a 20%. O setor demitiu ou afastou mais de 30% (30 mil) dos empregados. Antes da pandemia, movimentava mais de R$ 70 milhões/mês. Com a pandemia iniciada em março, o segmento perdeu mais de 80% do faturamento, contabiliza a Abrasel. No universo dos estabelecimentos espalhados pelos 102 municípios, mais de 400 são filiados à Abrasel. A entidade estima que 30% não suportam mais ficar sem faturamento, situação semelhantes dos outros estados. O presidente da entidade, Thiago Falcão, revela que o modelo delivery ou pegue-leve não é sustentável. Ele prevê lenta retomada dos negócios. O movimento deve começar a aparecer em 30 dias para apresentar faturamento de 30% a 40% do que era antes da pandemia.
Mais de 70% dos negócios estão fechados desde março. Os empresários querem retomar as atividades ainda este mês. Na negociação com o governo estadual não houve consenso por conta do alto índice de infestação do vírus. Descapitalizado, o segmento tenta reduzir a carga tributária, refinanciar dívidas públicas, suspender de multas e juros e criar sistema de carência para pagamento de débitos O presidente da Abrasel também solicitou a Substituição tributária (ST). O imposto é cobrado na fonte e na venda da mercadoria, e a empresa optante do Simples não consegue se creditar desse tributo. AF
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