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Nº 5885
Economia Hotéis, Bares, restaurantes e outros segmentos seguem com suas atividades paralisadas

EMPRESAS DO SETOR ESPERAM REDUÇÃO NO NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO

A partir de 10 junho haverá outras metas estaduais de isolamento social, mas não há definição se haverá flexibilizações no turismo

Por arnaldo ferreira | Edição do dia 06/06/2020 - Matéria atualizada em 06/06/2020 às 06h00

A redução do nível de contaminação do coronavírus e a reorganização da malha aérea são fatores essenciais para a sobrevivência das empresas de turismo. A questão epidemiológica ainda é caótica e isto acaba também com demandas das companhias aéreas. As operadores e hoteleiros confirmam a existência de demanda reprimida, constatada com remarcações de viagens e hospedagens feitas no início da pandemia no Brasil. A demanda reprimida no turismo representa movimento de 30% para os segmentos. Mesmo assim, os presidentes da ABIH, André Santos, e da Abrasel, Thiago Falcão, alertam que o movimento do turismo só será perceptível a partir de dezembro. Hotéis, Bares, restaurantes e outros segmentos estão parados. Não sabem quando retomam as atividades regulares. Quando voltarem será com protocolos de abertura planejada pelas autoridades sanitárias. “A gente quer abrir com protocolos de segurança”, afirmou o presidente da Abrasel.

A partir de 10 junho haverá outras metas estaduais de isolamento social. Ainda não há definição se haverá flexibilizações para segmentos do turismo. A maioria do filiados à Abrasel pressiona a entidade para conseguir permissão para abrir. A cadeia de bares e restaurante representa 60% do trade do turismo. As empresas ligadas a Abrasel garantem 100 mil empregos diretos e indiretos.

VOOS

A partir de julho as companhias aéreas devem retomar voos para Recife, Rio de Janeiro e Brasília. O estado tinha uma malha aérea com 26 voos/dia. Hoje tem apenas dois voos da malha essencial para São Paulo. O anúncio feito secretário de Turismo, Esporte e Lazer de Maceió, Jair Galvão, é com base em informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No segundo momento, as companhias aéreas planejam voos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e outros estados do Centro-Oeste. As empresas estão se antecipando porque existem demanda reprimida, por causa da pandemia. A demanda gerou o efeito rebote, que estimula as pessoas viajarem para os principais atrativos do País em feriados simbólicos ou buscar novas experiências depois do isolamento social forçado, como este que o País vive no momento. Isto deixou setores públicos e privados otimistas. Na última temporada, a capital registrou 1,5 milhão de turistas. Jair Galvão sabe que nesta temporada de verão não é possível pensar em mais de 50% do fluxo passado. As projeções levaram os segmentos púbicos e privados do turismo a discutirem estratégias para a retomada dos negócios após o isolamento social. A Secretaria Municipal de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), a Associações Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-AL), de Bares Restaurantes, Sindicatos dos Empresários, entidades de jangadeiros e artesãos elaboram a construção do Protocolo Experimente Maceió, um conjunto de medidas de segurança sanitária para o pós-pandemia. Neste momento, a prefeitura trabalha com a plataforma na internet “Maceió até você”, que utiliza a realidade virtual para estimular a viagem sem sair de casa. A campanha ganhou destaque no Ministério do Turismo, em estados do Sul, Sudeste e na conferência dos principais destino do Brasil ao ser apresentada pelo presidente da Associação dos Secretários de Turismo do Brasil, Jair Galvão, também titular da Semtel.

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