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PREÇO DA GASOLINA RECUA 2,2% NOS POSTOS ALAGOANOS

O valor médio do litro do combustível saiu de R$ 3,977 para R$ 3,890 nos postos pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo

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Petrobras anunciou um novo aumento da gasolina, que passa a vigorar a partir de terça
Petrobras anunciou um novo aumento da gasolina, que passa a vigorar a partir de terça -

O preço médio da gasolina comum comercializada nos postos alagoanos recuou 2,2% na semana passada, na comparação com a semana anterior, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (8), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com os dados - coletados em 57 postos de combustíveis do Estado - o valor médio do litro da gasolina saiu de R$ 3,977 para R$ 3,890 entre uma semana e outra. A retração no preço do combustível derivado de petróleo acontece mesmo depois de a Petrobras anunciar quatro aumentos do produto em maio. A companhia justificou os reajustes diante de um cenário de alta para o preço do petróleo pela expectativa de avanços na descoberta de uma vacina para o novo coronavírus. Nesta segunda-feira, a Petrobras anunciou uma alta de 10% no preço da gasolina a partir desta terça-feira (9). Será o quinto aumento consecutivo desde o início de maio, quando as cotações internacionais do petróleo começaram a se recuperar. O preço do diesel, que subiu duas vezes no mês passado, não terá alterações. Após o reajuste, o valor de venda da gasolina pelas refinarias da estatal passará, em média, a R$ 1,44 por litro. Desde que a sequência atual de aumentos foi iniciada, o preço do combustível vendido pela Petrobras acumula alta de 60%. Ainda assim, o valor atual ainda é menor do que o vigente no início do ano. O repasse às bombas depende das políticas comerciais de distribuidores e revendedores. Segundo a Petrobras, o preço da gasolina nas refinarias equivale a 25% do valor de venda do produto nas bombas. A fatia restante é composta por impostos e custos de margens de lucro de distribuidoras e postos. De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a sequência de aumentos em maio já começa a chegar ao consumidor. Na semana passada, o litro da gasolina foi vendida pelos postos brasileiros, em média, a R$ 3,895, aumento de 1,5% em relação à semana anterior. Foi a primeira alta no preço cobrado pelos postos em 19 semanas, mostram os dados da ANP. No fim de janeiro, quando a curva de queda foi iniciada, o litro do combustível era vendido, em média no país, a R$ 4,594. O preço do diesel também subiu nas bombas na semana passada, para R$ 3,045 por litro, 1,2% a mais do que na semana anterior. A sequência de cortes promovida pela Petrobras em meados do primeiro trimestre ajudou a derrubar a inflação brasileira, que fechou abril em -0,31%, o menor valor desde agosto de 1998. O grupo Transportes, onde estão os combustíveis, caiu 2,66%, compensando parcialmente a alta dos preços dos alimentos. Os reajustes de maio e junho seguem a recuperação das cotações internacionais do petróleo, que subiram, em reais, 53% entre 30 de abril e a última sexta (5), impulsionadas pelo relaxamento de restrições ao deslocamento de pessoas em países que controlaram a curva de contaminação por Covid-19. A política de preços da Petrobras considera as cotações internacionais do petróleo, a taxa de câmbio, custos para a importação dos produtos e margem de lucro. As informações são da Folhapress.

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