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Nº 5883
Economia Setor de vestuário foi o mais atingido pela pandemia, segundo levantamento da Sefaz

SETORES DA ECONOMIA DE ALAGOAS REGISTRAM RETRAÇÃO DE ATÉ 81,5%

Segmento de vestuário registrou a maior queda de faturamento em maio, segundo documento da Secretaria Estadual de Fazenda

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 10/06/2020 - Matéria atualizada em 10/06/2020 às 06h00

Levantamento divulgado nesta terça-feira (9), pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) revela que a pandemia do novo coronavírus provocou retração em diversos setores da economia de Alagoas no mês de maio. De acordo com o documento, o setor de vestuário foi o mais atingido, com uma retração de 81,55% na receita, quando comparado ao faturamento registrado em meio de 2019. Os dados do governo, que levem em conta o volume de notas fiscais eletrônicas emitidas no período, mostram que as lojas de departamento, eletrônicos e móveis - todas fechadas devido ao decreto de isolamento social publicado desde março, pelo governo do Estado - registraram a segunda maior queda, com -69,66% ante o mesmo mês do ano passado. Em terceiro lugar aparecem o setor de combustíveis alagoano, com uma retração de 22,58% no mês passado. No geral, a economia de Alagoas registrou uma queda de 3,86% em maio, ante maio de 2019. Contribuíram para isso também a indústria, que registrou resultado negativo de 3,28% - com ênfase para o setor de plástico, que recuou 29,45%, e de bebidas, com uma retração de 11,30%. A retração só não foi maior porque setores como o de supermercados - com um crescimento de 31,38% -, de medicamentos (alta de 20,92%) e de materiais de construção (11,65%) equilibraram os números. O documento da Sefaz mostra ainda que o setor atacadista alagoano registrou crescimento de 5,28%, puxado pela venda de produtos de limpeza. Já o setor de alimentos cresceu 21,42% no mês. “Esses dados são extremamente significativos, para desenvolver ações cada vez mais assertivas. Neste momento de crise é fundamental que a população esteja a par do que está acontecendo com a economia do Estado”, destacou o secretário especial da Sefaz, Luiz Dias.

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