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ALUGUEL: APESAR DE PANDEMIA, INADIMPLÊNCIA CAI EM MACEIÓ

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A taxa de inadimplência no pagamento de aluguel em Maceió no mês de maio ficou em 15%. O levantamento foi realizado pela corretora de imóveis Apsa. De acordo os dados, a taxa na capital alagoana reduziu na passagem de abril para maio, saindo de 20% para 15%. Os números mostram que a Covid-19 causou impactos diretos no mercado de locação de imóveis. Segundo os dados, a média histórica de inadimplência do aluguel em Maceió é de 6,7%, menos da metade do registrado neste mês de maio. A falta de pagamento, segundo o levantamento, afeta os aluguéis mais caros. Cobranças mensais acima de R$ 5 mil tiveram no mês passado média de inadimplência de 25%, percentual que ficou em 20% nos valores até R$ 500; 14% no custos entre R$ 501 e R$ 1 mil; e 9% nos aluguéis entre R$ 1.001 e R$ 5 mil. O levantamento foi feito em cinco capitais brasileiras e mostra que a inadimplência no pagamento de aluguel residencial e comercial está acima da média histórica em Salvador, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Entre as cinco cidades pesquisadas, Salvador apresentou, em maio, inadimplência de 30% no mercado de locação, para uma média histórica de 7%. A seguir vieram Fortaleza, com 18%; Maceió e Recife, ambas com 15%; e Rio, com 10%. O estudo considerou mais de 7 mil imóveis administrados pela Apsa. O gerente geral de imóveis da Apsa, Giovani Oliveira, destaca que o comportamento da inadimplência em três das cinco cidades pesquisadas, apesar de bem acima das médias, apresentou redução frente a abril.

Inflação

Em junho, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel do país, registrou inflação de 1,48% na segunda prévia do mês. A taxa é superior à observada na segunda prévia de maio, que havia ficado em 0,01%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado da segunda prévia de junho, o IGP-M acumula inflação de 7,24% em 12 meses. A alta da taxa do IGP-M de maio para junho foi provocada principalmente pelos preços no atacado, cuja inflação subiu de 0,18% na segunda prévia de maio para 2,20% na segunda prévia de junho.

Segundo a FGV, a inflação dos preços da construção também subiu, de 0,21% para 0,25% no período. Os preços no varejo continuaram registrando deflação (queda de preços), de 0,14%, na prévia de junho. Na prévia de maio, no entanto, a deflação havia sido mais intensa (-0,49%). As informações são da Agência Brasil.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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