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Economia Segundo a Sedetur, a primeira companhia a ampliar suas operações em AL será a Latam

TURISMO APOSTA EM MAIS VOOS PARA ALAGOAS EM JULHO

Setor afetado durante a pandemia do novo coronavírus, o turismo de Alagoas aguarda a regularidade e ampliação do serviço

Por regina carvalho | Edição do dia 24/06/2020 - Matéria atualizada em 24/06/2020 às 06h00

Confiantes de que no segundo semestre será iniciada a retomada da economia nos estados, o setor turístico aposta que a malha aérea de Alagoas terá mais voos diários de julho. Setor afetado durante a pandemia do novo coronavírus, o turismo aguarda a regularidade e ampliação do serviço. Previsão da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) aponta que os voos trarão ainda mais turistas a Alagoas. “As operações das companhias aéreas Gol, Latam e Azul no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares representará um crescimento de 35% no próximo mês. Atualmente, só Gol e Latam operam em Maceió, cada uma com um voo por dia com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, na grande São Paulo”, diz trecho de reportagem publicada por portal do governo do Estado. Segundo a Sedetur, a primeira companhia a ampliar suas operações será a Latam, que passará a ter três voos diários com destino a Guarulhos, a partir do dia 1º de julho. “A Gol passa a contar, a partir do dia 8 de julho, com cinco operações em Maceió, com destino a Brasília, Aracaju, Rio de Janeiro e dois voos para Guarulhos, sendo um direto e um com escala em Aracaju. Já a Azul terá, a partir do dia 06 de julho, um voo diário com destino a Recife. No total, serão nove voos diários com chegadas e partidas nos três períodos: manhã, tarde e noite”, informa a secretaria de Turismo.

PERDAS

Devido à epidemia de Covid-19, as companhias aéreas então entre as que puxaram a derrocada do setor de serviços no Brasil em abril, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O transporte aéreo teve retração de 73,8% em relação a março. As companhias perdem, em média, US$ 230 milhões (R$ 1,2 bilhão) por dia, segundo dados da Iata (associação internacional das empresas aéreas). A entidade também projeta que o setor deve neste ano o maior prejuízo da história, com uma perda US$ 84 bilhões (R$ 442 bilhões). A estimativa é de prejuízo também em 2021, com uma queda de US$ 16 bilhões (R$ 84 bilhões). Para atravessar este período de turbulência, sem que ocorra uma quebradeira geral no setor, governos e empresas negociam pacotes de socorro, alguns com a participação de bancos privados. Levantamento feito pela reportagem identificou que 13 das 20 maiores companhias aéreas do mundo já conseguiram ou negociam alguma ajuda intermediada pelo Estado.O principal critério para definir o porte de uma empresa do setor é o RPK (indicador formado a partir da multiplicação do número de passageiros pagantes de um voo pela distância percorrida). Entre as grandes que já confirmaram negociações fechadas ou em andamento estão American Airlines, Delta, United, Emirates, Southwest, Ryanair, Lufthansa, British Airways, Air France, Cathay Pacific, KLM, Singapore e Aeroflot Russian.

“A perda é muito grande. Sem ajuda dos governos para superar isso, a indústria quebra e a recuperação seria lenta. Seria um desserviço muito grande perdê-las”, disse André Castellini, sócio da Bain & Company e especialista em aviação.

“São companhias consideradas estratégicas pelos governos por transportarem pessoas e cargas. O que está ocorrendo agora é uma corrida dos governos, direta ou indireta, para salvar essas empresas”, disse Salvatore Milanese, sócio da Pantalica Partners, consultoria em reestruturação. As informações são da Folhapress.

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