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INFECTOLOGISTA ALERTA PARA ALTA DE CASOS DE COVID-19 EM MACEIÓ

Fernando Pedrosa diz que com a reabertura de setores, pessoas que estavam em isolamento passarão a circular no comércio

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O infectologista Fernando Pedrosa diz que é bom lembrar que pessoas que estavam em isolamento passam a se locomover, o que pode resultar no aumento no número de casos. Entretanto, não deve ser um motivo para desistir da reabertura. “Isso pode ocorrer ocasionalmente. Pode ser um momento razoável. Isso que estou falando é uma previsão abstrata, não quer dizer que vai acontecer. Pode acontecer e isso não vai ser problema, porque a queda é uma tendência em todos os países. Vale lembrar que em lugares onde começou o contágio muito baixo, hoje estão muito altos”, disse.. Ele lembrou quem em pandemias, só ocorre a possibilidade de retomada da vida normal com a reabertura, porque uma parcela grande de pessoas se torna imunizada. De acordo com Pedrosa, o ideal seria conseguir isso com uma vacina, o que ainda não existe. “As pessoas que estão tendo contato, e é um grupo pequeno que adoece, estão adquirindo imunidade. E é uma imunidade de rebanho que vai ajudar a proteger as outras pessoas, que estavam mais isoladas”, projetou o especialista. Ele também alertou que a estratégia do atendimento inicial para os que apresentam os primeiros sintomas precisa levar em conta os medicamentos que, no momento, já estão disponíveis. Defensor do uso da hidroxicloroquina já nos primeiros sintomas, ele defende que não haja hesitação em sua prescrição, principalmente porque há sua disponibilidade em Alagoas.

FISCALIZAÇÃO

A fiscalização do funcionamento e aplicação dos novos termos do decreto continuarão sob a responsabilidade da Polícia Militar. Desde que a fase vermelha se tornou uma realidade com a proibição da abertura dos setores não essenciais, foram os militares que assumiram a linha de frente. Entretanto, por se tratar de uma emergência em saúde, as Vigilâncias Sanitárias Municipal e Estadual também passaram a integrar uma ampla força-tarefa, que conta com o Procon, a Superintendência de Desenvolvimento Sustentável e a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social. A preocupação sempre foi maior com os bairros com grandes aglomerados urbanos da periferia, como Benedito Bentes, Vergel do Lago, Trapiche e Jacintinho. O trabalho intenso chegou a determinar centenas de fechamentos, mediante denúncia, mas boa parte com flagrantes.

Paralelo à questão do funcionamento, o trabalho agora vai incluir também a fiscalização das medidas de segurança, como o uso de máscara por funcionários e clientes, além da adoção de medidas sanitárias com a presença de álcool em gel e sanitização dos ambientes.

Ainda assim, tanto os órgão municipais quanto os estaduais acreditam que os empresários dos setores autorizados serão os maiores interessados em cumprir as regras, uma vez que ficaram muitos dias sem funcionar e precisam não só retomar a atividade econômica como também a confiança dos clientes. Na avaliação dos órgãos, quem perder a credibilidade, corre o risco de perder consumidores.

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