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Nº 5812
Economia

DRT registra 600 acidentes de trabalho

Em 2001, a Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) registrou 600 acidentes de trabalho, nos diversos setores, em todo o Estado, sendo que desse total, 300 foram na construção civil, área onde acontece o maior número de acidentes. Ainda segund

Por | Edição do dia 31/03/2002 - Matéria atualizada em 31/03/2002 às 00h00

Em 2001, a Delegacia Regional do Trabalho em Alagoas (DRT/AL) registrou 600 acidentes de trabalho, nos diversos setores, em todo o Estado, sendo que desse total, 300 foram na construção civil, área onde acontece o maior número de acidentes. Ainda segundo dados da DRT, houve uma redução de 15% no número de acidentes nesse setor, em relação ao ano anterior, 2000. “Essa redução deve-se ao trabalho de fiscalização efetuado pela DRT”, justificou o delegado regional do trabalho, em Alagoas, Tito Uchoa. Ele explica que o grande índice de acidentes com trabalhadores na construção civil ocorre pela prática normal de as pessoas contratarem empresas sem trabalhadores qualificados para a realização das obras. Uchoa explica, ainda, que dos 300 acidentes registrados, no último ano, na construção civil, 10% estão entre os graves e fatais. “É por isso que nós exigimos que os trabalhadores utilizem os chamados Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), que são luvas, botas, protetores auriculares, máscaras, caneleiras, cintos, cordas de segurança, entre outros, dependendo do trabalho que vai ser executado”, afirmou. Ele esclarece que acidente de trabalho é todo aquele que ocorra dentro do ambiente de trabalho, até mesmo um simples corte ou uma martelada no dedo. “As empresas devem investir na segurança de seus empregados, que são seu patrimônio”, reforçou. Fiscalizações Por causa disso, a DRT realiza fiscalizações periódicas, durante todo o ano, onde verifica desde o ambiente de trabalho até a saúde do trabalhador. “Tão importante quanto se ter um emprego é garantir a saúde do trabalhador”, considera, acrescentando que cada empresa tem um grau de risco, que chega ao máximo de 4, e, de acordo com esse grau, a delegacia efetua a fiscalização. “Realizamos um exame periódico com os trabalhadores, principalmente se eles manuseiam produtos químicos ou corrosivos, para saber como estão se sentindo, se têm problemas na pele, nos olhos, etc.”, explicou o delegado. Conforme ele, em casos de acidentes, a empresa arca com as despesas, até 15 dias. Depois desse prazo, o trabalhador acidentado passa a entrar em benefício no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), se ele for registrado na Previdência”, finalizou.

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