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Nº 5692
Economia Em Alagoas, oito municípios foram beneficiados, sendo Batalha, no agreste do Estado, o município-polo do projeto

MINISTÉRIO DIRECIONA RECURSOS PARA MUNICÍPIOS DO ESTADO

Os recursos virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo que US$ 40 milhões em contrapartidas da União

Por Hebert Borges | Edição do dia 06/08/2020 - Matéria atualizada em 06/08/2020 às 06h00

A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), do Ministério da Economia, aprovou projeto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no valor de US$ 230 milhões para financiar ações do AgroNordeste. Os recursos virão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), sendo que US$ 40 milhões em contrapartidas da União, por um período de seis anos. Em Alagoas, o município-polo do AgroNordeste será Batalha, e ao todo oito municípios serão beneficiados nesta primeira etapa do programa: Batalha, Jacaré dos Homens, Jaramataia, Olivença, Olho D’Água das Flores, Major Izidoro, Belo Monte e Monteirópolis. As cadeias prioritárias a serem incentivadas serão a da apicultura e da bovinocultura leiteira. Elaborado pela equipe do AgroNordeste nos primeiros quatro meses do ano, o plano prevê aplicação dos recursos em ações de médio prazo para aumentar a competitividade das cadeias produtivas, inserção de assentados da reforma agrária na produção agrícola familiar e nos mercados de venda, regularização fundiária e ambiental, melhoria das condições sanitárias das atividades agropecuárias (por exemplo, na fruticultura) e realização de estudos em busca de inovações para os produtores rurais do Nordeste e do norte do Espírito Santo e de Minas Gerais. Lançado em outubro de 2019, o AgroNordeste tem como objetivo promover o aumento da competitividade da agricultura e da pecuária na Região Nordeste, assim como no norte do Espírito Santo e de Minas Gerais. O Mapa conta com vários parceiros para a execução das ações e metas comuns. Fazem parte da rede o Sebrae, Senar, Sistema OCB, Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil e Aneel, além das vinculadas do Ministério (Conab, Embrapa, Anater e Incra). Em cinco estados, os planos de trabalho para a estruturação das cadeias produtivas prioritárias já foram concluídos. Os estados são: Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão e Sergipe. Em todos eles, já foram identificadas as regiões que compõem o primeiro conjunto de territórios prioritários, com as cadeias produtivas principais. Nesta primeira etapa, serão 12 territórios, com cadeias que vão da fruticultura irrigada à ovinocaprinocultura, passando pela apicultura.

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