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RENDA MÉDIA DE AUXÍLIO EMERGENCIAL EM AL É A MAIOR DO PAÍS, DIZ IBGE

Em agosto, a média de recursos do programa social injetados nos domicílios alagoanos com os beneficiários atingiu R$ 1.058

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Auxílio emergencial paga maior média de recursos do País para beneficiários alagoanos
Auxílio emergencial paga maior média de recursos do País para beneficiários alagoanos -

O auxílio emergencial injetou no mês de agosto, em média, R$ 1.058 nos domicílios alagoanos com beneficiários do programa, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, esta é a maior média aferida no País. Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19 e foram divulgados nesta quarta-feira (23). Além de registrar a maior média de renda oriunda do auxílio, Alagoas é o quarto estado Brasil com maior percentual de lares com beneficiários do auxílio, (63,5%). Tanto a média de renda quanto a quantidade de lares com beneficiários do programa aumentou mês a mês no estado. Quando a pesquisa foi iniciada, em maio, os domicílios com moradores beneficiados era de 57,1%, passou para 60,5% em junho, alcançou 62,8% em julho e chegaram a 63,5% em agosto. Um avanço de 6,4 pontos percentuais. Em relação à renda, a média de recursos injetados nos domicílios alagoanos com beneficiários era de R$ 929 em maio, R$ 990 em junho, R$ 1.032 em julho e em agosto avançou para R$ 1.058. Entre maio e agosto, o aumento foi de R$ 129. Em todo o País, a proporção de domicílios que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia passou de 44,1% para 43,9% em agosto, com valor médio do benefício em R$ 901 por domicílio. As regiões Norte e Nordeste foram novamente as que apresentaram os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio, 61,0% e 59,1%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O Amapá, com 71,4%, foi o estado com maior proporção de domicílios onde um dos moradores é beneficiário de programa de auxílio emergencial, seguido de Maranhão, com 65,5%, e Pará, 64,5%. “Esse índice ficou estável em praticamente todos os estados. O total de domicílios que receberam auxílio teve um aumento grande de maio para junho e, de junho para julho, praticamente não cresceu, ficando estável em agosto”, disse, em nota, a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira. Entre os tipos de auxílio abordados pela pesquisa estão o emergencial, destinado a trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e a complementação do governo federal pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. No início de setembro, o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o auxílio emergencial será reduzido para R$ 300 por quatro meses. A quantia representa metade da concedida nos primeiros cinco meses do programa. Com a diminuição e o posterior fim do auxílio emergencial, a taxa de desemprego deve aumentar, já que muitos brasileiros devem se sentir estimulados a buscar ocupação em um cenário de afrouxamento das medidas restritivas de circulação impostas pela pandemia.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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