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AL ACUMULA PERDA DE QUASE 24 MIL VAGAS FORMAIS DE TRABALHO NO ANO

Volume representa uma queda de 6,77% em relação ao mesmo período do ano passado, diz Caged

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Alagoas extinguiu 23.936 vagas formais de trabalho entre janeiro e agosto deste ano, uma queda de 6,77% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quarta-feira (30), pelo Ministério da Economia. De acordo com os dados, o volume representa a diferença entre as 58.048 admissões e os 81.984 desligamentos no período. Em agosto - mês em que o decreto do governo de Alagoas afrouxou algumas regras de distanciamento social, reabrindo vários segmentos da economia -, foram abertos 3.705 postos formais de trabalho no Estado, um crescimento de 1,44% em relação ao mês anterior. O volume é resultado da diferença entre as 9.415 admissões e os 5.710 desligamentos no período. Os dados do Caged revelam ainda que entre abril e setembro deste ano - período em que Alagoas se encontrava em pandemia do novo coronavírus - foram feitos 183.262 acordos entre empresas e empregados. Apesar do número positivo, o volume é o terceiro pior da região Nordeste, à frente apenas de Sergipe, que criou 368 vagas formais de trabalho, e Piauí (2.089).

Em todo o País, foram abertas 249.388 vagas de emprego com carteira assinada em agosto. No acumulado do ano, no entanto, o saldo ainda é negativo, com a perda de 849.387 empregos. “O Brasil gerou 250 mil empregos neste mês de agosto. É algo que não acontecia desde agosto de 2010. Nós estamos realmente voltando em ‘V’, o mercado de trabalho registra isso”, comemorou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva. O balanço de agosto é resultado de 1.239.478 contratações e 990.090 demissões registradas no mês. Com isso, o estoque de empregos formais no Brasil chegou a 37.960.236.

Os dados do Caged mostram que o país teve 1,239 milhão de contratações formais e 990 mil desligamentos em agosto. O mercado de trabalho sofreu um tombo com a crise provocada pelo novo coronavírus. Os efeitos foram sentidos a partir de março, quando foi decretada a pandemia e políticas de isolamento fecharam comércios e empresas nas cidades. Abril teve o pior saldo da crise sanitária, com menos 934 mil vagas. Depois, os números seguiram negativos, com menor intensidade, em maio (-359 mil) e junho (-22 mil). No mês de julho, o dado voltou para o azul, com 141 mil novas vagas. A evolução dos dados até agosto mostra, portanto, uma gradativa melhora no mercado formal. “A grande novidade é que o Brasil realmente está voltando em ‘V’. Tivemos criação de empregos em todos os setores da economia, é um movimento generalizado”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Agropecuária, indústria, construção, comércio e serviços registraram saldo positivo em agosto. No acumulado do ano, porém, o dado é negativo para serviços (-489 mil), comércio (-409 mil) e indústria (-107 mil). “A grande novidade é que o Brasil realmente está voltando em ‘V’. Tivemos criação de empregos em todos os setores da economia, é um movimento generalizado”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Agropecuária, indústria, construção, comércio e serviços registraram saldo positivo em agosto. No acumulado do ano, porém, os efeitos da fase mais aguda da crise fazem o dado permanecer negativo para serviços (-489 mil), comércio (-409 mil) e indústria (-107 mil). O governo argumenta que programas emergenciais evitaram dados piores de emprego na pandemia. Uma das medidas citadas é a que permitiu a suspensão de contratos e redução de jornadas e salários após acordo entre patrão e trabalhador. Até o momento, 18,4 milhões de acordos desse tipo foram firmados por aproximadamente 1,4 milhão de empresas. O total de trabalhadores atingidos é de 9,7 milhões -muitos foram impactados por mais de um acordo.

PNAD

Nesta quarta-feira, o IBGE divulgou a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, que também traz dados do emprego, mas com metodologia e abrangência diferentes. O Caged mede efetivamente quantos empregos com carteira assinada foram criados ou fechados no mês. O levantamento do IBGE, por sua vez, é uma pesquisa feita nos domicílios que estima o número de pessoas em empregos formais e informais, além de desempregados e desalentados (que gostariam de trabalhar, mas não buscaram emprego). As informações são da Folhapress.

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