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Nº 5759
Economia

CEF entrega extratos do acordo do FGTS

Brasília - Os 13 milhões de trabalhadores que já aderiram ao acordo para pagamento da correção devida às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por causa dos planos econômicos começaram a receber em casa, ontem, os extratos enviados pela C

Por | Edição do dia 03/04/2002 - Matéria atualizada em 03/04/2002 às 00h00

Brasília - Os 13 milhões de trabalhadores que já aderiram ao acordo para pagamento da correção devida às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por causa dos planos econômicos começaram a receber em casa, ontem, os extratos enviados pela Caixa Econômica Federal (CEF). Nos extratos, a Caixa informa o valor que os trabalhadores têm a receber e a data em que o crédito será feito. “Os trabalhadores poderão receber dois ou mais extratos porque, para cada conta que tinham à época dos planos econômicos (de 1989 e de 1990), eles receberão um extrato correspondente”, disse o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles. O ministro afirmou que os trabalhadores que já firmaram o termo de adesão receberão os extratos correspondentes até o fim do mês. Para aqueles que ainda não aderiram, Dornelles alertou que, embora o prazo de adesão só termine em dezembro de 2003, quanto mais cedo assinarem e encaminharem o termo de adesão, mais cedo receberão o que têm direito. Os formulários para a adesão estão disponíveis nas agências dos correios, podendo também ser preenchidos via internet pelos trabalhadores que não entraram na Justiça. No seu programa semanal de rádio, o presidente Fernando Henrique Cardoso também falou sobre o acordo do FGTS. A diferença a ser creditada nas contas dos trabalhadores soma 68,09% sobre o saldo existente na época. No total, o governo deve gastar cerca de R$ 40 bilhões para indenizar os titulares de 60 milhões de contas. Serão pagos primeiro, em junho deste ano, os trabalhadores que têm até R$ 1mil a receber. Para quem tem até R$ 2 mil a receber, a primeira parcela de R$ 1 mil será paga em julho e a segunda, em janeiro de 2003. A partir de R$ 2 mil incide um deságio que varia de 8% a 15% sobre o valor da indenização e o pagamento será feito em cinco a sete parcelas semestrais, também a partir de janeiro de 2003. Dornelles declarou que está preocupado com a situação das 11,1 milhões de contas ainda não repassadas pela rede bancária para a Caixa Econômica Federal e fez um apelo aos bancos para que entreguem essas informações o mais rapidamente possível. O ministro afirmou que os bancos que não entregaram as informações até o dia 31 de janeiro, prazo previsto na lei, serão multados.

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