app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 0
Economia No acumulado do ano, o setor de serviços de Alagoas registra retração de quase 20%, aponta levantamento

SERVIÇOS DE ALAGOAS ACUMULAM AS MAIORES RETRAÇÕES DO PAÍS

Em agosto, o setor no estado registrou queda de 23,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado, aponta o IBGE

Por Hebert Borges | Edição do dia 15/10/2020 - Matéria atualizada em 15/10/2020 às 04h00

O setor de Serviços em Alagoas acumula as maiores quedas do País, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Seja no acumulado do ano, nos últimos doze meses, ou na comparação de agosto deste ano com agosto do ano passado, o estado lidera o ranking de recuo. Os dados mais atuais da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nessa quarta-feira (14). Segundo os números, após alta em junho e julho, o setor de serviços recuou 1,3% em Alagoas em agosto, na comparação com julho. Anteriormente, os avanços haviam sido de 3,8% e 8,4% nos meses de junho e julho, respectivamente. Já na comparação com agosto do ano passado, o recuo do setor foi de 23,4% no estado. No acumulado em 2020, comparado com igual período do ano anterior, a queda no volume de serviços foi de 19,6%. Em doze meses, o volume de serviços caiu 15,1%. No Brasil, o setor avançou 2,9% na passagem de julho para agosto, a terceira alta seguida, acumulando um crescimento de 11,2% nos três últimos meses. Já em relação a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 10%, sexta taxa negativa seguida nessa base de comparação. No acumulado em 2020, a queda é de 9%. Em 12 meses, o recuo é de 5,3%, mantendo o indicador em trajetória descendente iniciada em janeiro e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012. "Apesar de três altas seguidas, o setor de serviços ainda está 9,8% abaixo do patamar de fevereiro (-1,1%)", diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, ao analisar o cenário nacional, lembrando que a queda registrada em fevereiro não tem relação com a pandemia. "Esse recuo foi conjuntural e refletia, à época, uma acomodação do setor frente ao maior dinamismo apresentado no fim do ano passado. Portanto, os serviços acumularam na pandemia, entre março e maio, perda de 18,9%", explica. Divulgada todos os meses, a PMS abrange cinco grupamentos de atividades da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 2.0): serviços prestados às famílias (como alojamento e alimentação), serviços de informação e comunicação, serviços profissionais, administrativos e complementares, transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio e outros serviços.

Mais matérias
desta edição