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BARROSO DEFENDE VOTO PELO CELULAR NAS ELEIÇÕES DE 2022

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No mesmo dia em que o e-Título — criado para substituir a versão em papel do título de eleitor e permitir a justificativa eletrônica de ausência nas eleições — deu pane e não funcionou e os site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) também não suportaram a sobrecarga de acessos, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso afirmou que a votação por dispositivos eletrônicos, como celular ou tablet, já será possível nas eleições de 2022. “A aplicabilidade do novo modelo em 2022 vai depender da segurança que possamos ter com as alternativas oferecidas. Como disse, temos um teste tríplice: segurança, sigilo e eficiência”, defendeu Barroso. “Se algum dos modelos se mostrar confiável, eu imagino que sim, que já possamos implantar em 2022, mas provavelmente será uma implantação progressiva, não será num estalar de dedos em que se mude tudo.”

O TSE busca já há algum tempo um sistema que substituta as urnas eletrônicas que, apesar de seguras, são um equipamento caro, porque exigem constante substituição. Atualmente, a cada eleição são utilizadas 500 mil urnas, que precisam ser trocadas a cada dois anos. O modelo que é usado hoje é o que foi implementado em 1996.

Barroso voltou a comentar hoje (15) sobre as falhas no aplicativo e-Título, que apresenta instabilidades desde cedo. O ministro afirmou que, para seu objetivo principal, de identificar o eleitor, a ferramenta tem funcionado muito bem. Nas redes sociais, avolumam-se reclamações, sobretudo, de eleitores que não conseguem justificar a ausência às urnas. Pela manhã, Barroso chegou a dizer que o problema teria ocorrido porque, “numa característica brasileira”, muitos haviam deixado para baixar o aplicativo de última hora. À tarde, em entrevista coletiva na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Barroso negou ter empurrado a culpa para o eleitor e reconheceu que “o sistema tinha que estar preparado para atender todos agora”. Segundo ele, a capacidade do sistema ficou comprometida devido às medidas de segurança adicionais que foram tomadas após o ataque que no início do mês derrubou todos os sistemas do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Barroso lembrou que a justificativa por meio do aplicativo era uma funcionalidade nova, criada em razão da pandemia do novo coronavírus, e que quem não conseguiu utilizá-la ainda teve a opção do método usual: comparecer a qualquer seção eleitoral fora de seu domicílio. “Felizmente não está havendo aglomeração”, disse o ministro.

Quem não conseguiu fazer a justificativa neste domingo ainda tem 60 dias, a contar de amanhã (16), para apresentar um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), o que pode ser feito pela internet ou presencialmente em alguma na zona eleitoral.

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