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Nº 5759
Economia

Gasolina tem nova alta e litro vai a R$ 1,88

A Petrobras anunciou, ontem, o terceiro reajuste no preço da gasolina este ano. Desta vez, o preço do combustível vai subir 10,08% nas refinarias, a partir de sábado. O impacto para o consumidor ficará entre 8% e 11% para o consumidor, dependendo da regiã

Por | Edição do dia 04/04/2002 - Matéria atualizada em 04/04/2002 às 00h00

A Petrobras anunciou, ontem, o terceiro reajuste no preço da gasolina este ano. Desta vez, o preço do combustível vai subir 10,08% nas refinarias, a partir de sábado. O impacto para o consumidor ficará entre 8% e 11% para o consumidor, dependendo da região do País, segundo cálculo da Federação Nacional do Comércio Varejista de Combustíveis (Fecombustíveis). Em Alagoas, o percentual de aumento pode ser ainda maior. O preço do litro da gasolina deve saltar de uma média de R$ 1,69 para uma média de R$ 1,85 a R$ 1,88, segundo estimativa do Sindicombustíveis (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo), o que representaria uma alta de até 11,2%. O reajuste maior, segundo o Sindicombustíveis seria decorrente da alta do valor de referência para cobrança do ICMS sobre a gasolina, que subiu de R$ 1,60 para R$ 1,70 – o que na prática representa um incremento de R$ 0,025 por litro no imposto, que aumentou de R$ 0,40 para R$ 0,425. “Estávamos segurando o repasse da alta do ICMS, mas infelizmente este aumento também terá de ser acrescido no próximo reajuste”, explica Mário Jorge Uchoa, presidente do Sindicombustíveis. O novo preço da gasolina, acredita o Sindicombustíveis deve começar a ser cobrado já a partir do próximo sábado na maioria dos postos de Maceió. Portanto, o consumidor que quiser retardar um pouco o peso do reajuste no bolso deve abastecer os veículos até amanhã. Com o reajuste anunciado ontem, a Petrobras já aumentou o preço da gasolina nas refinarias em 23,07% este ano. Em nota, a Petrobras explicou que, desde a abertura do mercado, em janeiro, o preço da gasolina é “influenciado pelas variações das cotações do petróleo e de seus derivados, da taxa cambial e de demais fatores concorrenciais”. Segundo a estatal, nos últimos 15 dias o preço médio da gasolina nos principais mercados internacionais foi de 21,7% a 23,53% superior à quinzena anterior ao último reajuste de preço efetuado pela companhia. A Petrobras informou também que o aumento nas refinarias foi inferior às variações internacionais por causa da valorização do real e da existência de um valor para a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). E que, nos próximos 90 dias, “novos aumentos dos preços da gasolina só serão aplicados após um período mínimo de 15 dias”. Os preços da gasolina serão reajustados para cima ou para baixo.

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