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Nº 5856
Economia Consumidores se preparam para aproveitar as ofertas da edição 2020 da Black Friday

COMÉRCIO ALAGOANO ESPERA LUCRO DE UM MÊS EM DOIS DIAS

Comércio da capital alagoana espera faturamento de um mês em apenas dois dias, prazo que deve durar o evento comercial

Por Hebert Borges e Lívia Tenório | Edição do dia 27/11/2020 - Matéria atualizada em 27/11/2020 às 09h33

Marcada para esta sexta-feira (27), a Black Friday deve movimentar o comércio alagoano. Se cumpridos os anúncios feitos durante a semana, é provável que ao ler esta matéria milhares de consumidores já tenham feitos suas compras ainda durante a madrugada. Para se ter uma ideia, de acordo com o presidente da Aliança Comercial de Maceió, Guido Júnior, o setor espera lucrar em dois dias [sexta e sábado] o equivalente a um mês inteiro.

O empresário conta que os eletrônicos devem ser os produtos mais procurados. Ele conta também porque o setor consegue oferecer descontos nesse período. “Sempre fazemos parceria com fornecedores e colocamos promoções direcionadas, ou aproveitamos a data para desovar produto sem giro”, revela. De acordo com Guido Júnior, a edição 2020 da Black Friday deve ser a melhor dos últimos anos. Dados da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL) estima que a ação promocional deve movimentar R$ 34 milhões somente em Maceió. O valor é 88% maior do que o registrado no ano passado durante a mesma ação promocional. Ainda na quinta-feira (26) o Centro da capital já registrava grande movimentação. A dona de casa Madalena Souza foi uma das que aproveitou com antecedência, e se disse satisfeita. “To achando os preços ótimos, comprei uma máquina de lavar e também um liquidificador. Não me arrependo de ter esperado a promoção de novembro, consegui um desconto de R$ 300 na máquina”, detalhou. Já o estudante Lucas Augusto é um dos que escolheram a madrugada para fazer as compras. “Vou esperar a madrugada do dia 27 para comprar uma webcam pela internet. Pretendo fazer live de jogos, mas até então não tinha conseguido comprar uma câmera por conta do preço”, narra. A Fecomércio estima que cada consumidor gaste, em média, R$ 302,17. Na edição do ano passado o gasto médio individual foi de R$ 143,58. Este ano, 23,84% estimam desembolsar mais de R$ 400, enquanto 19,21% devem gastar entre R$ 51 e R$100. Outras opções serão: até R$50 (5,63%); entre R$101 e R$150 (11,92%); entre R$151 e R$200 (5,30%); entre R$201 e R$250 (11,59%); entre R$251 e R$300 (13,25%); entre R$301 e R$400 (9,27%). Os valores serão pagos no cartão de crédito (53,64% parcelado e 6,62% no rotativo), à vista via cartão de débito (10,26%) e em dinheiro (28,81%). Os artigos esportivos lideram a lista de preferência entre os consumidores (24,17%), seguido de itens de vestuário, com 19,54%. Os outros produtos que serão demandados são: brinquedos (12,91%), eletrônicos (12,25%), perfumes e cosméticos (6,62%), livros (5,30%), smartphones (4,30%), eletrodomésticos (3,97%), calçados (3,31%), óculos e relógios (1,99%). Artigos de decoração, computador/notebook, joias/bijuterias e cintos/bolsas aparecem, cada um, com 0,99% da preferência. Segundo a pesquisa, os preços serão a principal motivação na escolha da loja (46,69%), seguidos das promoções (11,59%). A qualidade dos produtos influirá na compra de 6,29% dos consumidores e 11,26% já saem de casa sabendo em qual loja irão. A procura pelos produtos será maior dos shoppings (62,58%) e nas lojas do Centro de Maceió (19,87%), mas há quem já esteja de olho nas lojas virtuais (9,93%), nas lojas de bairro (4,30%) e nos supermercados (0,99%).

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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