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Nº 5854
Economia Dos alagoanos que pediram empréstimo, 423 mil eram homens, e 417 mil, mulheres

IBGE: 840 MIL PESSOAS PEDIRAM EMPRÉSTIMO NO ESTADO EM OUTUBRO

De acordo com o IBGE, o volume de alagoanos que recorreram a empréstimo em outubro ficou estável em relação ao mês anterior

Por Carlos Nealdo* | Edição do dia 02/12/2020 - Matéria atualizada em 02/12/2020 às 04h00

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Covid-19 (Pnad Covid19) de outubro divulgada nesta terça-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 840 mil alagoanos recorreram a empréstimo no mês. Desse total, 423 mil eram homens, e 417 mil, mulheres. De acordo com o IBGE, o volume de alagoanos que recorreram a empréstimo em outubro ficou estável em relação ao mês anterior, quando 841 mil pessoas pediram empréstimo. A pesquisa revela também que em outubro, o número de pessoas ocupadas que foram afastadas do trabalho por causa do isolamento social recuou 22,7%, saindo de 79 mil trabalhadores em setembro, para 61 mil no mês de referência. Em todo o País, entre os 68,7 milhões de domicílios avaliados, em cerca de 6 milhões (8,7%), algum morador solicitou empréstimo. Destes, em 5,2 milhões (7,5%) a solicitação foi atendida, mas em 801 mil (1,2%), o empréstimo não foi concedido. Em comparação com o mês de setembro. houve alta de 0,8 ponto percentual no número de domicílios que pediram empréstimo. Isso corresponde a uma elevação de cerca de 533 mil no número de domicílios nos quais algum morador solicitou crédito. A Pnad Covid19 de outubro mostra que a Região Norte registrou a maior taxa de recusa de empréstimos. Lá foram cerca de 17,5% dos domicílios com solicitações recusadas. A maior procura por empréstimos foi na Região Sul (9,7%). O Sul também foi onde houve a menor taxa de recusa de empréstimo, aproximadamente, 10,0%.

AFASTAMENTO

Segundo o IBGE, o afastamento das pessoas do trabalho por causa do distanciamento social continua em queda. Entre os 84,1 milhões de ocupados no país, 4,7 milhões estavam afastados do trabalho por algum motivo, que pode ser licença médica, de maternidade ou férias, e 2,3 milhões afastados devido ao distanciamento. Isso significa recuos de 12,7% e de 22,0%, respectivamente, na comparação com setembro. Desde o início da pandemia, tais indicadores acumulam quedas de 75,3% e 85,1%, respectivamente. Em consequência da pandemia, as pessoas com 60 anos ou mais de idade constituíam, proporcionalmente, o maior grupo de afastados do trabalho. Esse padrão tem se repetido desde maio quando começou a pesquisa. Em setembro, o índice ficou em 8,7%, mas, no mês seguinte, a proporção caiu para 7,2%. Em todos os grupos etários o percentual de afastamento por esse motivo recuou. Os trabalhadores por conta própria e os empregadores registraram o menor percentual de pessoas afastadas em função da pandemia. As duas categorias ficaram em 1,3%, seguidas pelos trabalhadores do setor privado sem carteira (1,8%) e os empregados do setor privado com carteira (2,5%). Entre os trabalhadores domésticos, foram 3,3% no grupo dos sem carteira e 3,4% no dos com carteira. No setor público com carteira eram 7%)e, entre militares e servidores estatutários, 7,9%. “Frente a setembro, houve redução na proporção de pessoas afastadas em todas as categorias”, informou o IBGE. O total de pessoas afastadas do trabalho sem remuneração caiu para aproximadamente 900 mil. Isso representava 19,2% do contingente de pessoas afastadas do trabalho que tinham. “Em setembro, o percentual era de 19,8% e vem caindo consistentemente ao longo da pandemia”. O menor percentual foi na Região Sul (16,3%) e o maior (26,8%). no Norte. “Frente a setembro, houve redução do percentual de pessoas nestas condições no Nordeste, Sul e Centro-Oeste, com estabilidade no Sudeste e aumento no Norte”, indicou o IBGE.

* Com informações da Agência Brasil.

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