Pandemia
MASSA DE RENDIMENTO TEM QUEDA NO PAÍS, DIZ PESQUISA
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A massa de rendimento médio real normalmente recebido caiu de R$ 195,5 bilhões em setembro para R$ 194,0 bilhões em outubro. Para o IBGE, considerando o rendimento efetivo, se constatou um aumento da massa de rendimento de 1,8% em termos reais passando de R$ 178,3 bilhões em setembro para R$ 181,5 bilhões em outubro. Os trabalhadores por conta própria (83,9%) e os empregadores (90,2%) tiveram as maiores diferenças entre os rendimentos habitual e os efetivamente recebidos. Também em outubro, o rendimento médio real domiciliar per capita efetivamente recebido em reais no Brasil ficou em R$ 1.310, ou 1,7% abaixo de setembro em termos reais, quando registrou R$ 1.332. As regiões Nordeste (R$ 877) e Norte (R$ 900) apresentaram os menores valores.
AUXÍLIO
A proporção de domicílios brasileiros que recebeu algum auxílio relacionado à pandemia passou de 43,6% em setembro para 42,2% em outubro. O valor médio do benefício ficou em R$ 688 por domicílio. “Ele tinha sido de R$ 864 em maio, ficou em R$ 900 de junho a setembro e agora houve redução de valor para R$ 688 em outubro”, informou a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Maria Lúcia Vieira. Norte (58,4%) e Nordeste (56,9%) foram, mais uma vez, as regiões com os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílios, entre os quais o emergencial e a complementação do governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.
Conforme a pesquisa, em setembro e outubro, 19 unidades da Federação tiveram queda no percentual de domicílios onde um dos moradores recebe auxílio emergência. Os demais estados ficaram estáveis. Os maiores índices são os do Amapá (68,6%), do Pará (62,2%), do Maranhão (61,4%), de Alagoas (60,3%) e do Acre (59,6%). As unidade com menor proporção são os estados de Santa Catarina (22,9%), e do Rio Grande do Sul (28,8%) e o Distrito Federal (30%).
ESCOLARIDADE
Em outubro, 46,4 milhões de pessoas de 6 a 29 anos frequentavam escola ou universidade. O número era equivalente a 60,1% da população nessa faixa etária. Entre elas, 84,7% tiveram atividades escolares a realizar, 13,2% não tiveram e 2,1% fizeram porque estava de férias. O contingente de pessoas que frequentavam escola, mas não tiveram atividades, ficou em 6,1 milhões, e o de pessoas que tiveram atividades foi de 39,3 milhões. No ensino fundamental, 11,8% dos alunos não tiveram atividades escolares. No ensino médio, foram 16,7%; e no nível superior, 13,9%. Conforme a pesquisa, as diferenças regionais foram grandes. No Norte, 27,9% das crianças do ensino fundamental e 33,8% dos adolescentes do ensino médio não tiveram atividades, enquanto no ensino superior, o percentual ficou em 28,8%. No Sul, os percentuais foram bem menores: 3,5%, 5,1% e 9,5%, respectivamente. O Centro-Oeste e o Sudeste ficaram mais próximos do Sul e o Nordeste, embora tenha registrado percentuais acima desses, teve índices menores que no Norte.