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VENDAS NO VAREJO DE AL CRESCEM 7% EM OUTUBRO

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Na comparação com setembro, as vendas em outubro registraram crescimento de 1,4%
Na comparação com setembro, as vendas em outubro registraram crescimento de 1,4% -

As vendas no comércio varejista alagoano cresceram 7% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada nesta quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro, as vendas em outubro registraram crescimento de 1,4%. De acordo com a pesquisa, no acumulado do ano, o comércio de Alagoas recuou 4,1%, na comparação com o mesmo período de 2019. Em doze meses, a queda é de 3,6%. No comércio varejista ampliado - que inclui também a análise dos setores de veículos, motos, partes e peças e de materiais de construção -, as vendas em Alagoas cresceram 5,8% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ante setembro, a alta foi de 1,3%. No acumulado do ano, o varejo ampliado recuou 2,5%. Já em doze meses, a queda é de 1,6%. Em todo o País, as vendas do varejo cresceram 0,9% em outubro na comparação com setembro. Foi a sexta variação positiva seguida do varejo desde maio. Na comparação com outubro do ano passado, o crescimento foi de 8,3%, a maior taxa desde 2012. De acordo com Cristiano Santos, gerente da pesquisa, o resultado de outubro mostra um repique para cima do comércio brasileiro, pois superou a alta de setembro (0,6%). "No mínimo, mostra um fôlego da economia num patamar que já estava alto", disse Santos. Até então, o varejo vinha em trajetória de crescimento, mas em ritmo de desaceleração, após quedas expressivas em março e abril. O crescimento desde o período pré-pandemia também foi desigual, com alguns setores mostrando recuperação mais acentuada, como móveis e eletrodomésticos (19,0% acima de fevereiro), outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%). O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (6,1%) foi outro que cresceu bastante no período. Por outro lado, os outros quatro ramos de atividade tiveram queda nessa análise de comparação: livros, jornais, revistas e papelaria (-33,7%), combustíveis e lubrificantes (-4,7%), tecidos, vestuário e calçados (-4,6%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,1%). Santos explicou a diferença de crescimento entre os setores por motivos relacionados à pandemia. "Hiper e supermercados e Artigos farmacêuticos não tiveram suas lojas fechadas. Além disso, os mercados, logo no início da pandemia, absorveram parte das vendas de atividades que pararam O comportamento também é visto no varejo ampliado, que está 4,9% acima de fevereiro, mas com cinco taxas positivas e cinco negativas. O maior crescimento foi de material de construção (21,5%) enquanto o menor, depois de livros, ficou com veículos, motos, partes e peças (-5,2%), segundo o analista da pesquisa. "As atividades de Material de construção e Móveis e eletrodomésticos tiveram o impacto do componente renda, com o auxílio emergencial, que propiciou às famílias realizarem pequenas reformas e substituírem itens para a casa", explicou o analista da pesquisa Em outubro, sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta. A maior delas foi em tecidos, vestuários e calçados (6,6%). Apenas móveis e eletrodomésticos recuou (-1,1%). Por região, o varejo manteve o crescimento em 22 das 27 unidades da federação na comparação com setembro. Os maiores registros foram na Bahia (3,5%), Piauí (3,1%) e Mato Grosso do Sul (2,9%). Já os destaques negativos ficaram por conta de Tocantins (-5,4%), Roraima (-2,2%) e Pará (-0,7). As informações são da Folhapress.

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