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Economia De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas, a venda de imóveis cresceu 4% no ano passado

CONSTRUÇÃO CIVIL DE ALAGOAS ESTIMA ALTA NA VENDA DE IMÓVEIS

De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas, a venda de imóveis cresceu 4% no ano passado

Por Lívia Tenório* | Edição do dia 16/01/2021 - Matéria atualizada em 16/01/2021 às 04h00

O ano de 2020 não foi nada fácil para a economia do País, diversos setores sofreram com a baixa procura, refletindo o aumento do número de desempregados. Contudo, apesar das incertezas geradas pelo momento caótico da pandemia de Covid-19, o mercado imobiliário de Alagoas encerrou o ano passado mais aquecido. De acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Alagoas (Sinduscon-AL), a venda de imóveis cresceu 4% no ano passado, na comparação com 2019. No ano de 2020, segundo censo feito pela BRAIN Inteligência Corporativa em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC), Alagoas possuía cerca de 3.400 imóveis novos à venda. Para este ano, a expectativa da construção civil é que se aumente a demanda pela procura por construções que ainda estão na planta. “Estamos esperando que em 2021 essa procura se faça muito forte, principalmente nos padrões de classe A. Muitos projetos que estão guardados serão lançados também para movimentar esse setor econômico. Já que no momento você não tem onde investir dinheiro no mercado financeiro com um resultado atraente, o mercado imobiliário promove essa segurança”,ressalta o empresário Nilo Zampieri. Ele pontua que ainda é cedo para definir precisamente o percentual de crescimento, mas que os números serão superiores aos de 2020, cujo resultado foi satisfatório. “É um número difícil de prever. Temos a questão [dos imóveis abandonados por causa das minas] da Braskem que vai gerar uma grande demanda por imóveis nos próximos anos. Também há a questão da chegada dos europeus, com um euro a R$ 6,5. Esta situação aumentou muito os mercados do Ceará e Rio Grande do Norte, sem falar de Pernambuco (Porto de Galinhas e adjacências). Além de uma valorização muito grande da moradia com espaços advinda da pandemia. Mas temos um limitador que é produção e o fornecimento de produtos”, diz Zampieri Segundo ele, a procura por casas em condomínios fechados no Litoral Sul do estado surpreendeu, principalmente na cidade de São Miguel dos Campos. Para este ano, ressalta o empresário, os projetos residenciais terão como foco os litorais Norte e Sul de Alagoas. Os imóveis serão de médio e alto padrão, com ticket médio que irá variar de R$ 1 milhão a R$1,5 milhão. Zampieri informou ainda que os imóveis serão feitos pensados no momento que estamos vivendo, o que ele chamou de milênio 2000. “São produtos com 4 suítes, bem posicionados e com vista para o mar, um conceito diferenciado já levando em consideração as circunstâncias atuais”, concluiu. O mercado de aluguéis da capital do estado se mantém aquecido. A causa mais provável para esse aumento deve-se a evacuação nos bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Apesar do ticket baixo para aluguéis – um valor abaixo de R$ 1000 – em 2020, só nos primeiros 5 meses o número de imóveis alugados bateu o de todo ano de 2019, com alta entre 4,5% a 5%. Como as realocações ainda persistem, para este ano a expectativa é que o mercado continue movimentado. Porém, com o aumento no preço dos insumos, o preço dos aluguéis deverá aumentar.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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