Turismo made in Brazil
Que o turismo estrangeiro é uma opção, não há dúvidas. Mas o grande negócio no setor, em Alagoas, ainda é o turismo doméstico. Principalmente o turista que chega ao Estado via terrestre. Pelas contas da SET, o Estado recebem anualmente 1,6 milhão de tur
Por | Edição do dia 13/01/2004 - Matéria atualizada em 13/01/2004 às 00h00
Que o turismo estrangeiro é uma opção, não há dúvidas. Mas o grande negócio no setor, em Alagoas, ainda é o turismo doméstico. Principalmente o turista que chega ao Estado via terrestre. Pelas contas da SET, o Estado recebem anualmente 1,6 milhão de turistas. Deste total, menos de um terço, ou pouco mais de 500 mil turistas chegam por via área. Em janeiro vão chegar pelo aeroporto Zumbi dos Palmares 95 vôos charters nacionais, com saídas de São Paulo (capital, Ribeirão Preto e Campinas), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Curitiba (Paraná) e Florianópolis (SC). Serão pelo menos 17,8 mil turistas domésticos chegando em vôos charters e outros 28,5 mil em vôos convencionais. Pelas contas do secretário Tito Uchôa só os turistas nacionais e estrangeiros que chegaram ou chegarão a Alagoas de avião vão deixar R$ 37,8 milhões na economia estadual. Um detalhe importante, para você entender essa história. Os charters são vôos fretados, organizados por operadoras de turismo. A principal diferença é que eles permitem uma redução de custos superior a 50%. Uma passagem de avião de São Paulo a Maceió custa, ida e volta, acima de R$ 800. Um pacote de sete dias em vôo charter pode custar o mesmo valor, só que incluindo a hospedagem e o receptivo (transporte até o hotel) e passeios turísticos.