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CRESCE 30% PREÇO DOS BRINQUEDOS IMPORTADOS EM AL
Com alta do dólar, comerciantes de importados dizem que vendas não foram afetadas e que produtos continuam em alta


Na última sexta-feira (26), o dólar, principal moeda no mercado de câmbio, operou em alta e bateu R$5,76. Além de estar mais caro comprar dólar, a elevação na moeda estadunidense faz com que haja um aumente de valores sobre produtos importados.
Para os empresários alagoanos, que trabalham com essas mercadorias, a situação não tem se mostrado problemática no que se refere a compra e venda. “Não afetou tanto, eu creio que a própria pandemia faz com que houvesse um aumento substantivo em termos do aumento de mercadoria pela matéria-prima. Devido ao tempo que os fornecedores ficaram sem oferecer as mercadorias, chegaram a ficar 3 meses sem produzir, então os estoques foram reduzidos”, explica o comerciante Tayrone Malta.
Para o empresário, as medidas de alteração foi o que encareceu os produtos por conta de alta demanda e a pouca oferta de matéria-prima. “Quando o mercado voltou a aquecer, todo mundo correu atrás de mercadoria, e alguns fornecedores estavam sem produtos. Os importadores que possuíam insumos começaram a aumentar os preços, é um monopólio. Houve o aumento no combustível também, tudo isso compactuou na redução de vendas de importados”, relembra.
Atualmente, segundo ele, o mercado tem reagido a média de 50%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Os brinquedos ficaram mais caros, sendo as bicicletas infantis, as que mais foram impactadas, tendo um aumento substancial de 20% a 30%. Os patinetes, que custavam em média R$129,99, chegaram na casa dos R$169,99.
Para o consumidor está cada vez mais difícil ir as compras. “Os preços mudam todos os dias, pelo que parece. Se você sai com valor X hoje, pode saber que amanhã não vai ser suficiente para comprar as mesmas coisas”, queixa-se a dona de casa Maria de Lourdes.
Júnior Barbosa, que é gerente de uma loja focada na venda de importados e materiais escolares, conta que as vendas apresentam um parecer considerável. “Até que o movimento está bom, o difícil foi a parte de materiais escolares, é o forte da nossa loja no começo do ano. A queda comparado com as vendas de 2020, ficou na faixa dos 60%”, relatou.
Ainda de acordo com Barbosa, a venda dos demais produtos têm se mantido normalmente.
* Sob supervisão da editoria de Economia.