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Nº 5812
Economia

�geis e sem burocracia, as factorings atraem empres�rios

Pequenos e médios empresários estão estabelecendo fortes laços fora do sistema financeiro tradicional. A facilidade operacional, com menor burocracia, tem levado esses empreendedores a estreitar seu relacionamento com o sistema de factoring, entendido por

Por | Edição do dia 07/04/2002 - Matéria atualizada em 07/04/2002 às 00h00

Pequenos e médios empresários estão estabelecendo fortes laços fora do sistema financeiro tradicional. A facilidade operacional, com menor burocracia, tem levado esses empreendedores a estreitar seu relacionamento com o sistema de factoring, entendido por eles como de acesso mais simples e rápido. Franceline Cirino da Cunha, uma empresária do ramo ótico  de Maceió, diz que o maior atrativo para ela é o acesso mais rápido ao capital. “Posso transformar vendas com vencimento futuro em dinheiro para hoje, de forma simples e rápida”. No caso de Franceline da Cunha, operar com factoring é mais vantajoso do que pegar antecipação do cartão de crédito. Dependendo da época, o cartão chega a cobrar 13% de juros sobre o capital antecipado para o lojista num prazo de 24 horas. Na factoring, diz a empresária, o custo do dinheiro fica pela metade. Segundo Tadeu Brêda, diretor da Mega Factoring, uma das mais atuantes do mercado em Maceió, a agilidade que facilita o acesso de pequenos, médios e até grandes empresários ao crédito, tem aumentado o atrativo do sistema. “Quanto ao empresário, não importa o tamanho do seu negócio, tem acesso ao capital de forma simples e rápida, ele tem um problema a menos”. Paulo Rogério Cordeiro de Souza, da Jotapê, Comércio e Representações Ltda., também destaca a agilidade e menor burocracia como atrativos que o levaram a operar com factoring. “Na factoring, eu adquiro meu capital mais depressa e, dessa forma, ele está sempre livre. É melhor do que trabalhar com cartão”. Quando trabalhava com cartão, Paulo Rogério tinha que esperar 31 dias após a fatura ser emitida para receber o dinheiro. Agora ele diz que pode converter em dinheiro os documentos decorrentes das vendas e, “além de o capital ficar sempre em minha mão, não podemos esquecer que tempo é dinheiro”, enfatiza.

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