Mat�ria-prima para Parmalat deve acabar na segunda-feira
São Paulo A produção da Parmalat do Brasil pode atingir seu ponto crítico na segunda-feira, quando deve acabar a matéria-prima e os insumos que ainda conseguem alimentar o baixo nível da operação da maioria das fábricas. Relatos de sindicalistas ne
Por | Edição do dia 08/02/2004 - Matéria atualizada em 08/02/2004 às 00h00
São Paulo A produção da Parmalat do Brasil pode atingir seu ponto crítico na segunda-feira, quando deve acabar a matéria-prima e os insumos que ainda conseguem alimentar o baixo nível da operação da maioria das fábricas. Relatos de sindicalistas nessa sexta-feira são coincidentes em que seis das oito fábricas da Parmalat devem estar totalmente paralisadas no início da semana. A Parmalat nega que essa seja a situação. A partir de segunda-feira não temos mais insumos para trabalhar, afirmou o presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores da Indústria nos Estados de Rondônia e Acre (Fitrac), Antonio Acácio Moraes do Amaral, que acompanha a situação na fábrica de Ouro Preto DOeste (RO). A mesma avaliação foi feita por sindicalistas em Itaperuna (RJ) e Garanhuns (PE). Eles apontam a falta de embalagens, óleo para caldeira e matéria-prima. A Federação dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentos do Rio Grande do Sul teve na sexta-feira uma audiência pública com deputados e representantes do governo estadual para discutir o futuro da fábrica de Carazinho. O que queremos, agora, é buscar alternativas e parcerias com produtores e pequenas cooperativas para manter a fábrica funcionando, afirmou o presidente da Federação, Darci Rocha. Das oito fábricas que a companhia alimentícia tem no Brasil, três estão totalmente paradas: Carazinho, Santa Helena DOeste (GO) e Jundiaí (SP). Três estão funcionando com operação reduzida: Guaranhuns, Itaperuna e Ouro Preto DOeste. Apenas em Araçabuta (SP) a produção continua normal.