Bolsa cai 2,31% e d�lar sobe com crise pol�tica
São Paulo - A demissão de um assessor ligado ao ministro da Casa Civil, José Dirceu, por envolvimento em caso de corrupção e a queda da confiança do consumidor americano em fevereiro derrubaram a Bovespa nesta sexta-feira. O principal índice da Bolsa pau
Por | Edição do dia 14/02/2004 - Matéria atualizada em 14/02/2004 às 00h00
São Paulo - A demissão de um assessor ligado ao ministro da Casa Civil, José Dirceu, por envolvimento em caso de corrupção e a queda da confiança do consumidor americano em fevereiro derrubaram a Bovespa nesta sexta-feira. O principal índice da Bolsa paulista abandonou o patamar de 23 mil pontos e fechou em baixa de 2,31%, aos 22.529 pontos. No pior momento do dia, chegou a despencar 5,12%, na mínima de 22.187 pontos. O risco Brasil disparou mais de 5%, aos 522 pontos. Com o feriado nos EUA na próxima segunda, os investidores redobraram a cautela, preferindo embolsar os ganhos acumulados nos últimos dias. Para o economista-chefe da consultoria Global Station, Marcelo de Ávila, as suspeitas contra o assessor de Dirceu são negativas para o governo principalmente porque pesquisas de opinião já apontavam números piores de popularidade do presidente Lula. (Mais informações sobre a demissão do assessor de José Dirceu na página 12) Dólar voltou a subir O dólar interrompeu uma seqüência de quatro dias de baixa e fechou em alta de 0,34%, cotado a R$ 2,906, após chegar a subir até 1%, na máxima de R$ 2,927. Na semana, a moeda americana acumulou queda de 0,95%. A crise política em Brasília azedou o clima de otimismo que dominou na semana, após o Fed (banco central dos EUA) sinalizar que o juro americano não vai subir tão cedo. A central de boatos especulou bastante. Falou-se que uma outra revista semanal traria mais denúncias. Nesse momento, o dólar superou R$ 2,92, afirmou o gerente de câmbio do banco Rendimento, Hélio Osaki.