Nova York - Com a retirada parcial das tropas israelenses de  cidades da Cisjordânia e a garantia da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo,  de que não vai permitir um colapso do fornecimento no mundo, a cotação do petróleo caiu nos  mercados internacionais. Na Bolsa Mercantil de Nova York, os contratos para entrega em maio encerraram o pregão sendo negociados a US$ 25,82 o barril (159 litros), queda de US$ 0,72 (2,71%) em relação à véspera. Em Londres, o barril do petróleo tipo Brent foi cotado a US$ 26,08, recuo de US$ 0,94 (3,5%). Segundo analistas, o preço não caiu mais por causa da crise na Venezuela. Na segunda-feira, o preço tinha subido porque o Iraque anunciou que estava interrompendo suas exportações por um mês em apoio aos palestinos. “O mercado está começando a tranqüilizar-se, os operadores estão se dando conta de que o abastecimento sem o Iraque não é tão grave e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) injetou uma certa calma”, disse o analista de petróleo do Commerzbank, Dave Thomas. Dólar A queda teve impacto positivo no mercado brasileiro. O dólar fechou em baixa de 0,57%, cotado a R$ 2,28. As projeções de juros também recuaram, pois um petróleo menos pressionado tende a garantir a continuidade da trajetória de queda da taxa Selic. A Bolsa subiu 0,27%, alta limitada pela forte queda das ações da Petrobras. Os papéis da empresa, que são diretamente influenciadas pelo sobe e desce dos preços do produto, têm peso importante no índice Bovespa. Petrobras ON caiu 3,05%, enquanto a ação PN recuou 3,34%