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Nº 5759
Economia  Em todo o País, a indústria da construção gerou R$ 288,0 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços em 2019, sendo R$ 273,8 em obras e serviços (95,1%) e R$ 14,2 bilhões em incorporações (4,9%)

CONSTRUÇÃO CIVIL GEROU R$ 1,74 BI EM OBRAS

Indústria da construção gerou R$ 288,0 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços

Por Nealdo | Edição do dia 24/06/2021 - Matéria atualizada em 24/06/2021 às 04h00

A indústria da construção alagoana gerou R$ 1,74 bilhão em valor de incorporações, obras e serviços em 2019, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De acordo com o órgão, o volume de recursos movimentados pelo setor alagoano ficou praticamente estável em relação ao ano anterior. Os números mostram que em 2019, Alagoas tinha 291 empresas ativas que empregavam 13.062 trabalhadores. Naquele ano, foram pagos a esses trabalhadores R$ 264,6 milhões em salários e remunerações. Em todo o País, a indústria da construção gerou R$ 288,0 bilhões em valor de incorporações, obras e serviços em 2019, sendo R$ 273,8 em obras e serviços (95,1%) e R$ 14,2 bilhões em incorporações (4,9%). Entre 2010 e 2019, a pesquisa do IBGE mostrou a perda de participação das obras de infraestrutura no valor gerado pelo setor: de 44,1% para 32,2%. Já Construção de edifícios avançou de 39,1% para 44,2% no período, assumindo o primeiro lugar no ranking. Mas a maior alta foi de Serviços especializados para construção: de 16,8% para 23,6%. A indústria da construção brasileira tinha 125,1 mil, empresas ativas em 2019. Houve pequena alta (mais 481 empresas) frente a 2018, a primeira desde 2015. Já em relação a 2010, o número de empresas do setor cresceu 61,4%. Em 2019, o setor empregava 1,9 milhão de pessoas no País, com alta de 1,7% (mais 32,5 mil trabalhadores) frente a 2018, primeiro resultado positivo desde 2014. No entanto, de 2010 a 2019, o setor perdeu 22,5% de seus postos de trabalho (ou 554,1 mil trabalhadores a menos). No decênio analisado, o auge da ocupação foi em 2013, com 2,968 milhões de trabalhadores. De 2013 a 2019, a perda de postos de trabalho chegou a 35,9% (menos 1,1 milhão). Segundo o IBGE, a maior parte (35,3%) dos trabalhadores da construção estava nos serviços especializados para construção em 2019. Essa participação era de 25,3% em 2010, a menor entre as três atividades do setor. As empresas da construção pagaram R$ 56,8 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações em 2019, a maior parte (35,9%) no segmento de Obras de infraestrutura. De 2010 para 2019, o salário médio mensal da indústria da Construção passou de 2,6 para 2,3 salários-mínimos. O único segmento que apresentou queda foi o de Obras de infraestrutura: de 3,5 para 2,8 salários-mínimos.

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