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Nº 5759
Economia

DÓLAR FECHA EM LEVE ALTA DE 0,28%, A R$ 4,942

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Por Folhapress | Edição do dia 30/06/2021 - Matéria atualizada em 30/06/2021 às 04h00

São Paulo, SP – O dólar fechou em leve alta de 0,28%, a R$ 4,9420, nesta terça-feira (29). O Ibovespa teve queda marginal de 0,08%, a 127.327,44 pontos. A sessão foi de força da moeda americana no exterior dando respaldo às compras locais em meio a operações típicas de fim de mês e de trimestre. Além disso, dados nos EUA mostraram disparada na confiança do consumidor do país, o que ajudou o dólar. Um número mais robusto pode sinalizar mais gastos à frente que deixariam a economia mais dinâmica, o que poderia jogar combustível na inflação e o debate sobre redução de estímulos nos EUA. O índice Nasdaq fechou em uma máxima recorde nesta terça, em alta de 0,19%. O Dow Jones e o S&P 500 terminaram em alta de 0,03% cada um. A uma sessão do fechamento do mês, o dólar cai 5,40% em junho -a caminho da maior queda mensal desde novembro de 2020 (-6,82%). No trimestre, a moeda acumula recuo de 12,21%, o mais intenso desde o segundo trimestre de 2009 (-15,80%), quando os mercados domésticos e globais começavam a se recuperar da chacoalhada decorrente da crise financeira que havia estourado no ano anterior. Em 2021, o dólar cai 4,78%, depois de subir 11,58% até 9 de março, quando estava a R$ 5,79. Nesta terça, as ações de bancos voltaram a recuar com a proposta de reforma do Imposto de Renda. O Itaú Unibanco caiu 0,99% e Bradesco, 0,61%, ainda pressionados pelas medidas fiscais apresentadas pelo Executivo, uma vez que bancos estão entre os principais beneficiários da dedutibilidade dos JCP (juros sobre capital próprio), mecanismo que deve acabar se aprovadas as mudanças. No setor, Banco Inter subiu 4,13%, tendo de pano de fundo recente movimento de aquisições por grupos estrangeiros de participações em fintechs brasileiras. Desde a sexta (25), quando o Executivo encaminhou a segunda fase da reforma tributária à Câmara do Deputados, o Ibovespa acumulou perda de 1,7%, com o avanço no mês -que registrou novas máximas recordes na primeira semana- passando a 0,88%.

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