Combustíveis
PREÇO DA GASOLINA SE ESTABILIZA, MAS JÁ PASSA DOS R$ 6 EM AL
Já o preço do etanol hidratado recuou 1,92% na passagem de uma semana para outra, chegando em média a R$ 5,093, aponta a ANP
O preço médio da gasolina comum comercializada nos postos alagoanos ficou estável na semana passada, na comparação com a semana anterior, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (12), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em média, o preço do produto atingiu R$ 5,865 nos 43 postos pesquisados pela agência. Apesar disso, em muitos locais o preço do combustível chegou a atingir R$ 6,248, como é o caso do município de Delmiro Gouveia, no Sertão alagoano. Foi o maior preço registrado no Estado, na semana passada. Já o menor foi encontrado em Maceió, a R$ 5,599. Já o preço do etanol hidratado recuou 1,92% na passagem de uma semana para outra, chegando em média a R$ 5,093. Nos postos pesquisados pela ANP, o preço do produto atingiu a máxima de R$ 5,598 em Delmiro Gouveia, e a mínima de R$ 5,075 na capital alagoana. Com a alta do combustível derivado de cana de açúcar, o etanol ficou mais competitivo que a gasolina apenas em Mato Grosso (onde a paridade entre os dois combustíveis é de 68,94%) pela segunda semana consecutiva, mas segue acima do limite de 70% de paridade nos outros estados do Brasil e no Distrito Federal. A gasolina com preço médio mais alto do Brasil foi vendida na última semana no estado do Acre, com valor registrado de R$ 6,342/l. O Rio Grande do Sul seguiu com o maior valor médio para o etanol no período, com R$ 5,743 no estado. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor de etanol do Brasil, o preço médio ficou em R$ 4,07, com queda de cerca de 0,60% ante o registro apurado na semana anterior.
REAJUSTE
Há uma semana, a Petrobras reajustou os preços da gasolina, do diesel e do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) - o popular gás de cozinha. De acordo com a estatal, a gasolina aumentou, em média, R$ 0,16 (6,3%), fazendo com que o litro do combustível saísse de R$ 2,53 e chegasse a R$ 2,69. Já o diesel teve aumento médio de R$ 0,10 (3,7%) por litro, e passou a custar R$ 2,81 nas refinarias da Petrobras. O gás de cozinha (GLP) para as distribuidoras subiu R$ 3,60 por quilograma (kg), refletindo um aumento médio de R$ 0,20 por kg. Segundo a Petrobras, os reajustes acompanham a elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e derivados. A empresa informa também que evita repassar imediatamente a volatilidade externa aos preços do mercado interno, mas busca o equilíbrio de seus valores com o mercado internacional e a taxa de câmbio. Segundo a estatal, tal alinhamento “é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes setores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileira”. Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos. Com informações da Agência Brasil.