O Dia dos Pais deve movimentar, entre a compra de presentes e a comemoração, o valor de R$ 33,3 milhões na economia de Maceió até o domingo (8). Pelo menos essa é a estimativa do Instituto Fecomércio-AL, após pesquisa voltada para a data. Embora o montante esteja 8,4% abaixo dos R$ 36 milhões registrados no ano passado, o valor é significativo e deve ser aproveitado pelos empresários dos setores do Comércio e de Serviços. Com 51,4% dos consumidores afirmando que irão presentear na data, o tíquete médio apontado para aquisição de presentes é de R$ 141,51, totalizando R$ 18,7 milhões investidos em compras de produtos. O valor é semelhante ao que vai ser gasto nas comemorações, cujo tíquete médio ficou em R$ 142,93, movimentando R$ 18,8 milhões, já que 61% dos entrevistados vão celebrar o dia, seja em casa (72%), em restaurantes (10%) ou na casa de amigos (4%). Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL), Gilton Lima, a perspectiva dos setores é positiva. “Esta será a primeira data comemorativa na qual o comércio está sem restrição de horário e isso, por si só, já é positivo. Também contamos com as compras e as comemorações de última hora para ajudarem no faturamento das empresas, que já enfrentam meses de instabilidade econômica em consequência da pandemia”, observa.
INDICADORES
Segundo a pesquisa do Instituto Fecomércio, dos 42,6% dos entrevistados que não pretendem presentear, 63% não têm a quem dar; 18% não costumam dar presentes; 6% estão endividados; 3% ficaram mais cautelosos; e 2% estão desempregados. Já entre os que pretendem comprar para a data, 74% irão adquirir um presente 18% comprarão dois; e 3% gastarão com três. Em relação aos valores, 30% investirão entre R$ 51 e R$ 100; 24% pagarão de R$ 101 a R$ 150; e 23% desembolsarão de R$ 151 a R$ 200. Com 43% da preferência, os itens de vestuário serão os mais procurados, mas há quem deseja presentear o paizão com perfumes (13%), calçados (11%), relógio (8%), eletrônicos (4%), cesta de café da manhã (2%) e livros (1%), entre outros. O pagamento via cartão de crédito parcelado será a escolha da maioria dos consumidores (60%), seguido pelo pagamento à vista via débito (20%), à vista em dinheiro (15%) e no rotativo (4%). A qualidade dos produtos (28%) e os preços (20%) serão os principais motivos que os consumidores levarão em conta para entrar numa loja, mas outros fatores também foram apontados pelos entrevistados: praticidade e variedade (ambos com 11%, cada), promoções (7%), conforto (6%), proximidade de casa (5%) e a recepção dos vendedores (1%).
* Com informações da assessoria