app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 0
Economia

ABATE DE SUÍNOS CRESCE 21% EM ALAGOAS NO 2º TRIMESTRE

.

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 11/09/2021 - Matéria atualizada em 11/09/2021 às 04h00

O abate de suínos aumentou 21% em Alagoas, no segundo trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, informou nesta sexta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o órgão, foram abatidas no estado 3,22 mil cabeças, contra 2,66 no segundo trimestre do ano passado. O peso das carcaças suínas aumentou 128% no período, saindo de 123 toneladas para 280 toneladas entre um trimestre e outro. Já o abate de bovinos no Estado recuou 4,7% no segundo trimestre, saindo de 25,8 mil cabeças para 24,6 mil. O peso das carcaças também diminuiu entre os dois trimestre, recuando de 6,73 mil toneladas, para 6,70 mil toneladas - um recuo de 0,4%. Em todo o País, foram abatidas 13,04 milhões de cabeças de suínos no segundo trimestre do ano, um recorde na série histórica, que começou em 1997. A quantidade significa uma elevação de 7,6% na comparação com o mesmo período de 2020 e aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre. Também de abril a junho, o abate de cabeças de frangos atingiu 1,52 bilhão. É o melhor segundo trimestre na série histórica da pesquisa, com aumento de 7,8% na comparação com o mesmo período de 2020, mas recuo de 3% em relação ao primeiro trimestre. O abate de bovinos foi de 7,08 milhões de cabeças. Embora seja 7,4% maior que o resultado do primeiro trimestre, é o mais baixo número para um segundo trimestre desde 2011, e 4,4% inferior ao segundo trimestre de 2020. Para o gerente da pesquisa, Bernardo Viscardi, o resultado recorde das exportações de carne suína in natura, com o pico das vendas para o exterior em junho, ajudou a compor esse cenário. “O consumo interno também foi importante, já que o preço da carne do porco é mais acessível do que a de boi”, disse. De acordo com o IBGE, o abate de bovinos manteve a tendência que começou em 2020, com a retenção de fêmeas por conta do elevado preço do bezerro. Mesmo com a retração do abate, o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um segundo trimestre, conforme a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex), com recorde para o mês de abril, somando 125,50 mil toneladas. Os números do abate de frangos também foram influenciados pela exportação.Com informações da Agência Brasil.

Mais matérias
desta edição