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Nº 5856
Economia No acumulado do ano, o volume de serviços em Alagoas registra crescimento de 14,1%

SETOR DE SERVIÇOS DE ALAGOAS REGISTRA A MAIOR ALTA DO PAÍS

Em julho, o volume de serviços no Estado registrou um crescimento de 40,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, informa o IBGE

Por Carlos Nealdo com Folhapres | Edição do dia 15/09/2021 - Matéria atualizada em 15/09/2021 às 04h00

O volume de serviços em Alagoas registrou um crescimento de 40,7% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior alta do País. Na comparação com junho, o crescimento do setor alagoano foi de 5,4%, também a maior alta entre as 27 unidades da federação. No acumulado do ano, o volume de serviços prestados em Alagoas registra crescimento de 14,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em doze meses, o setor acumula um crescimento de 2,2%.

Em julho, a receita nominal do setor de serviços no Estado registrou crescimento de 35%, ante julho de 2020. Na comparação com junho, a alta foi de 4,9%. No acumulado do ano, a receita nominal avançou 13%, e em doze meses, 2,1%. Em todo o País, o volume do setor de serviços avançou 1,1% em julho, na comparação com junho. Com o desempenho, o setor de serviços está 3,9% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020. Também alcançou o patamar mais elevado desde março de 2016. ​Contudo, ainda está 7,7% abaixo do recorde histórico, alcançado em novembro de 2014. Entre janeiro e julho de 2021, o setor acumulou alta de 10,7%. Em período maior, de 12 meses, houve elevação de 2,9%. A alta de 1,1% em julho foi acompanhada por duas das cinco atividades investigadas. Serviços prestados às famílias subiram 3,8%, acumulando ganho de 38,4% entre abril e julho, enquanto serviços profissionais, administrativos e complementares avançaram 0,6%, com crescimento de 4,3% nos últimos três meses. “Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, explicou Rodrigo Lobo, analista da pesquisa do IBGE, em nota. Conforme o IBGE, nos serviços prestados às famílias, o destaque em julho foi para o desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer no mês devido às férias escolares. Já nos serviços profissionais, administrativos e complementares, o destaque foi para as atividades jurídicas, serviços de engenharia e soluções de pagamentos eletrônicos. Em julho, os três ramos que tiveram baixa foram serviços de informação e comunicação (-0,4%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%) e outros serviços (-0,5%). Mesmo com o avanço no sétimo mês do ano, os serviços prestados às famílias ainda operam 23,2% abaixo do patamar de fevereiro de 2020. É a única das cinco atividades que ainda não superou o nível pré-pandemia. O IBGE ainda informou que, em relação a julho de 2020, o volume de serviços cresceu 17,8%. Ao longo da pandemia, a prestação de serviços diversos foi bastante prejudicada no país. Isso ocorreu porque o setor reúne atividades que dependem da circulação de clientes, do contato direto e de aglomerações. Hotéis, bares, restaurantes e eventos fazem parte dessa lista. Serviços ligados à área de tecnologia e informação, por sua vez, tiveram estímulo com o isolamento social para frear o coronavírus.

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