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domingo, 29/06/2025 | Ano | Nº 5999
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Turismo

REDE HOTELEIRA DE ALAGOAS PREVÊ OCUPAÇÃO DE ATÉ 85%

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A procura por trabalho e melhores condições de vida faz a rotina do alagoano ficar cada vez mais difícil. A crise sanitária causada pela pandemia da Covid-19 não colaborou com a melhora da vida da população, fazendo empresas fecharem, hospitais ficaram lotados e produção de bens de consumo ficar abaixo da média. Porém, com o retorno do fomento turístico no estado,a reabertura de restaurantes, bares e praias, criou-se a necessidade de mão de obra para a chegada da alta temporada, o que já é uma realidade para muitos trabalhadores alagoanos. Os principais termômetros da alta temporada em Alagoas são os hotéis e ambulantes que habitam a orla da capital. Por este motivo, a rede hoteleira, que vem se recuperando, espera manter nos próximos meses do ano, uma ocupação de até 80%, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Alagoas (ABIH-AL). Isso sem considerar o aumento constante da chegada de turistas ao estado. Somente em agosto deste ano, o quantitativo de turistas chegando ao Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares registrou um crescimento de 292%, com mais de 168 mil visitantes. Segundo o presidente da ABIH-AL, André Santos, a expectativa é de manter a média anual de 80% a 85% ao mês. “Nossas expectativas são extremamente positivas para os próximos meses”, disse. A chegada dos turistas em Alagoas só foi viabilizada pela distribuição das doses dos imunizantes pelo Ministério da Saúde. Atualmente, o estado tem 3,15 milhões de doses aplicadas, sendo cerca de 2 milhões somente relativos à primeira dose, e cerca de 1 milhão que receberam as duas doses ou dose única.

ORLA DE MACEIÓ

Ao caminharmos pela orla da capital, percebemos diversos comerciantes tentando ganhar a vida da melhor maneira possível, seja vendendo artesanato, pinturas, caldinhos ou água. E existem pessoas como Vanuza Maria, dona de um carrinho de produtos à base de milho. Ela chega a ter um rendimento de R$150 a R$200 diários na alta temporada, e contou que a espera pelos turistas foi imensa para os comerciantes independentes. A trabalhadora passou quatro meses sem praticar a atividade que traz sustento à família, devido à paralisação por ordem dos decretos de isolamento social relativos à pandemia da Covid-19, retornando somente em agosto deste ano, após a flexibilização. Um pouco mais à frente, no mesmo calçadão, o vendedor de coco Jeferson Vieira da Silva disse está conseguindo vender bem, e que o movimento está aumentando. O vendedor disse que hoje chega a vender uma média de 70 cocos por dia, a R$3, cada.

* Sob supervisão da editoria de Economia.

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