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AUMENTO DA CERVEJA LEVA CONSUMIDORES A VARIAR entre marcas

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A man pours beer into a glass in a Brazilian bar.
A man pours beer into a glass in a Brazilian bar. -

Nenhum produto tem saído ileso do constante aumento nos preços, sentido em todos os setores. Agora, desde o início do mês de outubro, foi a cerveja do fim de semana que passou a ser alvo do problema. A Ambev, detentora de 60% do mercado, anunciou, sem muitos detalhes, ainda no fim de setembro, um aumento nos preços. A cervejaria é responsável pela fabricação de mais de 200 marcas de cervejas, como Brahma, Skol, Antarctica, Budweiser, Stella Artrois e Beck’s. “O aumento no valor das cervejas foi bastante perceptível, e obriga ao consumidor muitas vezes abrir mão da sua marca de cerveja preferida. Eu particularmente gosto muito Corona e Stella Artois, porém os valores estão se tornando gradativamente mais proibitivos”, afirma o consumidor alagoano Danilo Lessa. A fabricante não informou o percentual de reajuste dos preços e se eles serão aplicados apenas em bares e restaurantes ou também para venda avulsa para consumo no domicílio. No entanto, a Associação Brasileira de Bares de Restaurantes (Abrasel), estima que o reajuste deve ser em torno de 10%, alinhado à inflação acumulada no último ano. Os novos valores passaram a valer a partir da última sexta-feira (1º). A porcentagem, no entanto, varia conforme o estado. Em São Paulo, deve seguir os 10%. Já no Rio de Janeiro, a avaliação é de que o reajuste esteja em cerca de 7% e, nos demais estados, de 6% a 8%. A seccional do órgão em Alagoas, até o fechamento da reportagem, não informou o percentual oficial para o estado. “Pretendo manter o hábito, porém, hoje fico mais atento a promoções em supermercados ou aplicativos de delivery, sem ficar preso a um único rótulo. Compro aquele que além de agradar ao meu paladar, também não pese no meu bolso. com os preços atuais, tem se tornado algo cada vez mais indigesto poder consumir sua cerveja favorita”, aponta Danilo.

MOTIVOS DO AUMENTO

Em entrevista ao Poder360, o presidente-executivo da associação, Paulo Solmucci, afirmou que o reajuste não é “desejável e nem bem recebido” apesar de ser justificado pela alta nos insumos e do dólar. Ainda segundo Solmucci a medida “abre portas” para que outras cervejarias façam o mesmo. “O setor está hiper pressionado por aumento de custos na luz, no aluguel, nos alimentos, no combustível, que afeta o delivery, por exemplo. Não suporta novo aumento sem repassar para o consumidor. Acreditamos que vai acontecer instantaneamente”, disse.

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