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Nº 5759
Economia

Vendas no com�rcio de Alagoas caem 8,91%

As vendas do comércio caíram 0,9% em fevereiro, comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a quarta queda consecutiva, desde novembro. No primeiro bimestre o recuo foi de 1,02%. Pel

Por | Edição do dia 13/04/2002 - Matéria atualizada em 13/04/2002 às 00h00

As vendas do comércio caíram 0,9% em fevereiro, comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta foi a quarta queda consecutiva, desde novembro. No primeiro bimestre o recuo foi de 1,02%. Pelo quarto mês consecutivo, o comércio varejista de Alagoas registrou um dos maiores índices de queda nas vendas do comércio. Segundo a pesquisa, o Estado teve a terceira maior queda de vendas, com redução de 8,91% no volume de vendas no mês de fevereiro. O resultado de Alagoas só é melhor do que os Estados de Rondônia, com recuo de 13,60%, e do Acre, com índice negativo de 10,60%. No acumulado do ano, o Estado também tem o terceiro pior resultado: queda de 8,20 (média de janeiro -7,55% e fevereiro -8,91%). As vendas do comércio caíram em 13 das 27 unidades da federação em fevereiro. Os dois Estados de maior participação relativa no varejo nacional registraram encolhimento das vendas: São Paulo (-2,36%) e Rio de Janeiro (-3,69%). Retração Apesar disto, o economista Nilo Lopes de Macedo, responsável pela pesquisa, assinala “ligeira melhora”, já que o recuo em fevereiro foi menor do que nos meses anteriores. Os principais motivos da queda de movimento foram a retração da renda do trabalhador e o nível alto dos juros, com relação ao mesmo período de 2001. Das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro registraram queda no mês: tecidos, vestuário e calçados (-3,7%); demais artigos de uso pessoal e doméstico (-2,44%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,39%); e móveis e eletrodomésticos (-0,54%). O único impacto positivo foi o de combustíveis e lubrificantes, cujas vendas avançaram 5,86%. Para Lopes de Macedo, a redução de preços do combustível nas refinarias, a partir de primeiro de janeiro, favoreceu as vendas do produto nos dois primeiros meses do ano. Isoladamente, o subgrupo gerou a única contribuição positiva (0,67 ponto percentual) para o resultado geral de fevereiro. Os três aumentos da gasolina anunciados desde o início de março poderão, entretanto, afetar as vendas dos combustíveis.

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