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BALANÇA COMERCIAL ALAGOANA TEM DEFICIT DE US$ 7,44 MILHÕES

No mês passado, as exportações alagoanas recuam quase 9%, aponta levantamento divulgado pela Secretaria do Comércio Exterior

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Em números absolutos, recuo das exportações foi de US$ 3,4 milhões entre um mês e outro
Em números absolutos, recuo das exportações foi de US$ 3,4 milhões entre um mês e outro -

As exportações alagoanas recuaram 8,6% em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira (8), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia. De acordo com os dados, no mês passados as exportações renderam ao estado US$ 36,7 milhões — cerca de R$ 203,4 milhões no câmbio atual —, contra US$ 40,1 milhões (R$ 222,2 milhões) registrados em outubro de 2020. Em números absolutos, o recuo foi de US$ 3,45 milhões a menos entre um mês e outro. Em outubro, as importações também recuaram ante outubro do ano passado, saindo de US$ 58,7 milhões para US$ 44,1 milhões — uma queda de 24,8%. Segundo os dados do governo federal, em outubro a balança comercial alagoana registrou um deficit de US$ 7,44 milhões — R$ 41,26 no câmbio atual. No acumulado do ano, a balança comercial alagoana registra um deficit de US$ 337,8 milhões (cerca de R$ 1,87 bilhão). O resultado é consequência da retração de 7,5% nas exportações, que renderam US$ 277,6 milhões no acumulado do ano até outubro, e do aumento de 16,3% nas importações, que movimentaram US$ 615,4 milhões no período. Segundo os dados, açúcares e melaços continuam dominando as exportações no Estado, com 90% total exportado este ano. Em números absolutos, esses produtos renderam US$ 250 milhões de janeiro a outubro. Apesar disso, o volume representa uma queda de 6,15% em relação ao mesmo período do ano passado. Em números absolutos, foram US$ 16 milhões a menos entre um período e outro. Já os adubos ou fertilizantes químicos (com exceção de fertilizantes brutos), encabeçam a lista dos produtos mais importados, com 13% do total comprado no exterior por empresas de Alagoas. No ano, esses produtos movimentaram US$ 78 milhões, um avanço de 93,7% em relação ao movimentado no ano passado. Em números absolutos, foram movimentados US$ 37,7 milhões a mais na passagem de um ano para o outro. Em todo o País, o crescimento das importações e a desaceleração das exportações de alguns produtos fizeram o superavit da balança comercial cair para o nível mais baixo em seis anos em outubro. No mês passado, o país exportou US$ 2,004 bilhões a mais do que importou. Esse foi pior resultado para o mês desde 2015, quando o superavit tinha atingido US$ 1,567 bilhão. Em relação a outubro do ano passado (resultado positivo de US$ 4,404 bilhões), a queda chega a 54,5% pelo critério da média diária. O saldo recuou, mesmo com as exportações totais batendo recorde. No mês passado, as exportações somaram US$ 22,52 bilhões, alta de 27,6% sobre outubro de 2020 pelo critério da média diária. As importações, no entanto, cresceram mais e totalizaram US$ 20,516 bilhões, alta de 54,9% na mesma comparação. Com o resultado de outubro, a balança comercial acumula superávit de US$ 58,579 bilhões nos dez primeiros meses do ano. Apesar da queda no superávit no mês passado, o resultado é o maior da série histórica, iniciada em 1989. O saldo acumulado é 29,6% maior que o dos mesmos meses de 2020, também pelo critério da média diária. O recorde anterior, de 2017, estava em US$ 49,251 bilhões. Com o resultado de outubro, as importações passaram a crescer mais que as exportações. As vendas para o exterior somaram US$ 235,87 bilhões, alta de 36% pela média diária em relação aos dez primeiros meses do ano passado e valor recorde desde o início da série histórica. As compras do exterior totalizaram US$ 177,291 bilhões, aumento de 38,3% pelo mesmo critério. As informações são da Agência Brasil.

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