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Nº 5759
Economia

Ministro defende reativa��o do Pro�lcool

O ministro Sérgio Amaral (Desenvolvimento) disse ontem que quer revitalizar o Proálcool (Programa Nacional do Álcool). O objetivo é aumentar as exportações brasileiras com as vendas do produto e das máquinas e equipamentos ligados à sua utilização. Amar

Por | Edição do dia 13/04/2002 - Matéria atualizada em 13/04/2002 às 00h00

O ministro Sérgio Amaral (Desenvolvimento) disse ontem que quer revitalizar o Proálcool (Programa Nacional do Álcool). O objetivo é aumentar as exportações brasileiras com as vendas do produto e das máquinas e equipamentos ligados à sua utilização. Amaral acrescentou que o álcool tem a vantagem de ser menos poluente que os demais combustíveis, além de reduzir a dependência por petróleo. Ele destacou ainda a geração de emprego como um dos fatores positivos para a retomada da utilização do produto. O Proálcool surgiu no Brasil como alternativa a crise mundial do Petróelo nos anos 70 e 80. Agora, o governo volta a falar do programa no momento em que se verifica, mais uma vez, a crise de preços do Petróleo. Além de diminuir a dependência externa de energia, o álcool combustível é responsável pela geração de mais de um milhão de empregos. Em Alagoas, o setor sucroalcooleiro seria beneficiado com a retomada do programa. Desde que o governo acabou, na prática, com os incentivos ao uso do álcool combustível, o setor sucroalcooleiro do Estado sofreu retração, com o fechamento ou desativação parcial de usinas e destilarias. O aumento da mistura do álcool na gasolina e da volta do Proálcool são defendidos por empresários do setor no Estado, como forma de incentivar a indústria sucroalcooleira. Atualmente está sendo estudada, pelo governo, proposta do Sindicato da Indústria do Álcool e do Acúcar no Estado de Alagoas (Sindaçucar), que defende o aumento da mistura do álcool na gasolina de 24% para 26%. Estudos revelam a viabilidade técnica da medida. Encontro Na próxima segunda-feira, o ministro encontra-se com representantes da Anfavea para discutir esse assunto. Amaral comentou também que ficou impressionado com a disposição de outros países em substituir combustíveis derivados do petróleo pelo álcool. Ele deu como exemplo a Índia, onde já foi aprovada uma medida na qual o álcool terá uma participação de 5% no diesel, podendo ter esse percentual elevado para 10% posteriormente. Além disso, países como Japão e EUA já analisam a possibilidade de utilizar o álcool como combustível.

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