Atacado
SETOR ABASTECE IMENSA REDE DE VAREJO POPULAR NO ESTADO
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Com a importação massiva, ainda conforme Péricles, o setor abastece uma imensa rede do varejo popular, composta por mercadinhos, armarinhos, açougues, padarias, lanchonetes, lojas de departamento, farmácias, bares e restaurantes. Essa rede varejista sem a infraestrutura dos atacadistas teria dificuldades de funcionar com a regularidade habitual e perderia parte de sua dinâmica atual. O setor de atacado possui um moderno sistema de importação, venda e entrega que, por sua capilaridade, consegue atender aos milhares pontos de vendas em tempo mínimo, alcançando os lugares mais distantes do território, seja nos bairros da capital ou em todas as localidades do interior.
GERAÇÃO DE EMPREGO
Levando em consideração que a taxa de desemprego no Brasil, que ficou em 14,1% no 2º trimestre de 2021, e ainda atinge 14,4 milhões de brasileiros, sendo um dado crescente. A rede atacadista, porém, é a que mais emprega. “Muitos trabalhadores em seus centros de distribuição, na parte de vendas e no setor de entregas. No entanto, como todo esse processo vem sofrendo constantes modernizações, automatizando as tarefas e utilizando cada vez mais os meios eletrônicos, o número de contratados fica estabilizado em 15 mil, ainda que ocorra um crescimento de suas empresas. É bom lembrar que são fortes os vínculos deste segmento com o setor varejista, que é um grande empregador, com 72 mil trabalhadores formais, com carteiras assinadas, e uma outra parte de informais, principalmente nas empresas menores, com predominância do trabalho familiar”, afirma Cicero Péricles.
José diz que a expectativa é de que o ano de 2021 seja parecido com o de 2020, porém, com mudanças, uma vez que o auxílio emergencial foi reduzido e a inflação aumentou, isso compromete o poder de compra das famílias e pode gerar uma retração, mas como lidamos com itens básicos, acreditamos que produtos sejam substituídos e que não haja uma redução tão significativa no volume de vendas.
“Apesar da crise sanitária, não tivemos registro de empresas do ramo atacadista distribuidor que fecharam as portas durante a pandemia. Na contramão da crise, tivemos empresas abrindo, a exemplo de supermercados”, conta José Vieira. Atualmente, a Associação do Comércio Atacadista Distribuidor possui 120 empresas associadas em Alagoas. “Acreditamos que existam empresas do setor que ainda não se associaram à Acadeal. Como estamos em um mercado promissor e em expansão, que segue a dinâmica de crescimento e as necessidades da sociedade, temos sim a previsão de receber novas distribuidoras em Alagoas”. CS