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MACEIÓ CONCENTRA MAIS DA METADE DOS EMPREGOS CRIADOS EM ALAGOAS

Em 2021, capital alagoana criou 14.523 das 28.318 vagas com carteira assinada, segundo dados do Caged

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Estoque de emprego em Maceió é de 202.200 vagas, o que representa 53,8% do total de AL
Estoque de emprego em Maceió é de 202.200 vagas, o que representa 53,8% do total de AL -

De cada dois empregos criados em Alagoas este ano, um foi em Maceió. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que Alagoas acumula saldo de 28.318 empregos este ano, sendo que 14.523 foram gerados na capital, ou seja, 51%. O segundo lugar desse ranking de municípios é ocupado por Arapiraca, com 2.934 novos postos. O ranking das cinco cidades alagoanas que mais geraram empregos em 2021 é composto ainda por Rio Largo (1.226), Marechal Deodoro (1.085) e Maragogi (976). Por outro lado, os municípios que mais fecharam postos de trabalho foi Craíbas (-1.011), Coruripe (-193) e São Luís do Quitunde (-130). O Caged mostra ainda que Alagoas tem um estoque de 375.233 empregos celetistas. Destes, 202.200 são em Maceió, o que representa 53,8% do total. Arapiraca possui o segundo maior estoque de empregos celetistas, 35.881, e em terceiro lugar São Miguel dos Campos (10.906). Em novembro, Alagoas abriu 3.714 vagas com carteira assinada. A criação de postos formais foi puxada pelo comércio e serviços, que juntos representaram 74% do total de empregos no mês. Sozinho, o comércio liderou a criação de vagas com carteira assinada no Estado, com 1.674 postos. O setor de serviços aparece em seguida, com 1.072 vagas. Construção (700) e indústria (450) completam o ranking de saldo positivo. Apenas a agropecuária, que fechou 182 postos formais de trabalho, registrou empenho negativo no mês passado. No acumulado do ano, o setor de serviços lidera a criação de vagas com carteira assinada no Estado, com 12.749 postos (o equivalente a 45% das 28.318 vagas criadas no período). O comércio aparece em segundo lugar, com a criação de 7.050 postos, seguido da construção (3.395) e da indústria (3.314). Em termos percentuais, a agropecuária apresentou o maior crescimento no acumulado do ano, com 17,69%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em seguida aparecem a construção civil (16,17%), comércio (8,13%), serviços (7,89%) e indústria (4,92%). Das 28.318 novas vagas de empregos criadas em Alagoas este ano, até novembro, 15.762 foram ocupadas por jovens com idade entre 18 e 24 anos, o que representa 55,6%. Os números mostram ainda que o mercado registra saldo negativo quando o assunto é empregabilidade das pessoas mais velhas. Isso porque as pessoas com 50 anos ou mais foram mais demitidas que admitidas em 2021 em Alagoas. De 50 a 64 anos o saldo ficou negativo em -347 vagas, já de 65 pra cima o saldo foi negativo em -320. Quando o assunto é escolaridade, o Caged aponta que 78,5% dos novos empregados tinham ensino médio completo, ou seja, 22.231 vagas. Apenas 6,2% dos novos empregados tinham ensino superior, o que é 1.760 pessoas. O menor saldo foi entre os analfabetos, com apenas 8 novas vagas criadas. Já na análise por setor da economia, quem mais gerou empregos em Alagoas em 2021, até o mês de novembro, foi o setor de Serviços, com 12.749 novas vagas, o que representa 45% do total. Logo após aparece o Comércio, com 7.050 vagas e em terceiro lugar a Construção, com 3.395 vagas.

CENÁRIO NACIONAL

O Brasil gerou 324.112 postos de trabalho em novembro deste ano, resultado de 1.772.766 admissões e de 1.448.654 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.992.898 novos trabalhadores no mercado formal. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.551.993, em novembro, o que representa um aumento de 0,79% em relação ao mês anterior. De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, é o terceiro melhor mês do ano na geração de empregos formais, atrás de fevereiro, que teve 389.679 vagas criadas, e agosto, com 375.284 novos postos de trabalho. “Isso é fruto de grande esforço da sociedade e do governo do presidente Jair Bolsonaro, que manteve uma disciplina fiscal importante, que manteve um processo de simplificação, desburocratização, digitalização do governo, revisão de normas regulamentadoras, de simplificação e condensação da legislação trabalhista infralegal. Tudo isso com objeto de simplificar, facilitar e permitir que as empresas brasileiras, os empregadores brasileiros, pudessem a cada dia ter mais tranquilidade para trabalhar e ter a condição de fazer seu negócio prosperar”, disse durante coletiva virtual.

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