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Comércio exterior

DEFICIT DA BALANÇA COMERCIAL DE AL AVANÇA 32,6% E ATINGE R$ 1,86 BILHÃO

Em números absolutos, o deficit entre 2020 e 2021 cresceu US$ 80,8 milhões (cerca de R$ 459,08 milhões)

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Em 2021, exportações renderam às empresas exportadoras US$ 444,7 milhões ( R$ 2,5 bi)
Em 2021, exportações renderam às empresas exportadoras US$ 444,7 milhões ( R$ 2,5 bi) -

A balança comercial de Alagoas — medida pela diferença entre as exportações e importações — encerrou 2021 com uma deficit de US$ 328,2 milhões, o equivalente a R$ 1,86 bilhão no câmbio atual, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6), pela Secretaria do Comércio Exterior. Em 2020, o deficit da balança comercial do Estado tinha atingido 247,4 milhões (cerca de R$ 1,4 bilhão). Em números absolutos, o deficit entre um ano e outro aumentou US$ 80,8 milhões (cerca de R$ 459,08 milhões). De acordo com o levantamento, ao longo do ano passado, as exportações locais renderam às empresas exportadoras US$ 444,7 milhões (cerca de R$ 2,5 bi). O volume representa um aumento de 6,3% em relação ao ano anterior. Já as importações alagoanas movimentaram no ano passado US$ 772,9 (o equivalente a R$ 4,38 bilhões no câmbio atual). Ao longo do ano passado, o açúcar representou 92% de todos os produtos exportados por Alagoas. Segundos os dados do governo federal, o produto movimento, sozinho, US$ 410 milhões (R$ 2,328 bilhões), uma alta de 8,94% em relação ao movimentado no ano anterior. Em números absolutos, esse percentual representa um incremento de US$ 33,6 milhões. Em dezembro de 2021, as exportações alagoanas renderam US$ 59,6 milhões, um crescimento de 48,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já as importações locais movimentaram US$ 90,22 milhões, um crescimento de 28,5% em relação aos US$ 70,18 milhões movimentados em dezembro de 2020. Apenas no último mês do ano, a balança comercial alagoana registrou um deficit de US$ 30,62 milhões — o equivalente a R$ 173,87 no câmbio atual. Em todo o País, as empresas brasileiras exportaram US$ 61,01 bilhões a mais do que importaram no ano passado, o melhor resultado da série histórica iniciada em 1989. O resultado representa crescimento de 21,1% em relação ao superavit comercial de US$ 50,39 bilhões registrado em 2020. Em relação ao recorde anterior, registrado em 2017, houve crescimento de 8,9%. Naquele ano, o Brasil tinha exportado US$ 56,04 bilhões a mais do que tinha importado. Apesar do recorde, o número final ficou abaixo das estimativas do Ministério da Economia. A pasta previa que o superavit da balança comercial encerraria 2021 em US$ 70,9 bilhões. O resultado final, no entanto, ficou acima da previsão do boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, que projetava superávit de US$ 59,15 bilhões no ano passado. No ano passado, as exportações bateram recorde. O Brasil vendeu para o exterior US$ 280,39 bilhões, com alta de 34% em relação a 2020 pelo critério da média diária. O recorde anterior havia sido registrado em 2011, quando o país tinha exportado US$ 253,67 bilhões. Impulsionadas pela recuperação da economia e pela alta do preço internacional do petróleo, as importações cresceram mais. No ano passado, o Brasil importou US$ 219,39 bilhões, com alta de 38,2% em relação a 2020, também pelo critério da média diária. Apesar do crescimento, o valor importado foi o quinto maior da história, sendo superado pelos montantes registrados em 2013 (recorde de US$ 241,5 bilhões), 2014, 2011 e 2012.

DEZEMBRO

Em dezembro, o saldo da balança comercial ficou positivo em US$ 3,948 bilhões. O superavit aumentou 39,3% em relação a dezembro de 2020 pela média diária. Mesmo assim, o resultado está longe do recorde mensal de US$ 5,617 bilhões registrado em dezembro de 2018. Tanto as exportações como as importações bateram recorde em dezembro. No mês passado, as vendas para o exterior somaram US$ 24,37 bilhões, alta de 26,3% sobre dezembro de 2020 pelo critério da média diária. As importações totalizaram US$ 15,749 bilhões, alta de 26% na mesma comparação.

PRODUTOS

Na comparação por produtos, a valorização das commodities impulsionou as exportações em 2021. No ano passado, o volume de mercadorias embarcadas subiu apenas 3,5% em relação a 2020. Os preços subiram, em média, 28,3% na mesma comparação, com destaque para minério de ferro, que ficou 64,9% mais caro; petróleo bruto (+58,9%) e soja (+30,3%).

Por causa da quebra na safra de milho, afetada pela seca e pelas geadas, as exportações do produto caíram 27,5% em 2021 na comparação com 2020. A quantidade embarcada caiu 40,6%, enquanto o preço subiu 21,9%. Em relação aos açúcares e melaços, que também enfrentaram problemas de safra, as exportações subiram 4,8%. A quantidade vendida caiu 11%, mas o preço aumentou 17,7%.

A suspensão das compras de carne bovina pela China, que vigorou em boa parte do segundo semestre, fez a quantidade vendida cair 7% em 2021. O preço, no entanto, subiu 18,9% em todo o ano passado, fazendo o valor final das exportações registrar alta de 7%.As informações são da Agência Brasil.

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