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Economia Venda de veículos novos recua em janeiro, segundo levantamento divulgado pela Fenabrave

VENDA DE VEÍCULOS NOVOS EM ALAGOAS RECUA 30% EM JANEIRO

Dados divulgados pela Fenabrave apontam que foram vendidos 983 carros novos no mês passado, ante 1.405 em janeiro de 2020

Por Hebert Borges | Edição do dia 04/02/2022 - Matéria atualizada em 04/02/2022 às 04h00

A venda de carros novos, dos modelos conhecidos como veículos de passeio, recuou 30% em Alagoas, no mês de janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e apontam que foram comercializados 983 carros novos no mês passado, ante 1.405 em janeiro de 2020. Os dados apontam que, na comparação com dezembro passado, o mês imediatamente anterior, também houve recuo. A queda foi de 38,9%. Tendo em vista que em dezembro do ano passado foram comercializados 1.609 carros novos. Os carros de passeio responderam por 29,9% das vendas de veículos novos em Alagoas, em janeiro deste ano. Em relação ao total de motos, estado registrou aumento na venda desse tipo de veículo em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A alta foi de 2,39%, tendo em vista que foram comercializadas 1.928 motocicletas no mês passado, ante 1.883 em janeiro de 2021. Contudo, houve recuo de 21,31% na comparação com dezembro, quando foram vendidas 2.450 motocicletas novas. No Brasil, os licenciamentos de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus reduziram 38,9% em janeiro, na comparação com dezembro, e 26,1%, com relação a janeiro de 2021. Em janeiro deste ano, 126.486 unidades desses veículos foram vendidos. Só de carros foram 92.212 unidades. “O resultado é conjuntural e acontece, principalmente, em função dos baixos estoques das concessionárias, em dezembro, e da persistente falta de produtos, ainda provocada pela escassez de insumos e componentes”, afirmou José Maurício Andreta Jr., presidente da Fenabrave. Além desses fatores, o presidente da entidade destacou alta nas taxas de juros, que restringiu a aprovação de crédito para financiamentos, além de queda na renda do consumidor, pelo aumento da inflação. Também atrapalham o setor as fortes chuvas em vários estados do país, e o aumento do contágio de coronavírus pela variante Ômicron. “Avaliando a sazonalidade, lembro que, em janeiro, a renda familiar fica mais comprometida, em função dos impostos e gastos com matrículas e materiais escolares, por exemplo, o que acaba afetando a decisão de compra do consumidor”, completou Andreta.

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